Tinalinda

Oh!, como és bela!

Que primoroso produto és,

Consequência legítima da terra.

Fruto brasileiro por excelência,

Toma a vida por estandarte

E luta por ela, oh! filha dos filhos

Da terra das “revoltas”.

Nas tuas veias corre o sangue batavo,

Talvez, mas o negro e índio, também.

Tua ascendência é a terra tórrida,

As lindas praias, o grande nordeste.

Que belo artesanato és:

Carioca de pernambucanos.

Por isso serão teu o sol, o mar, os ventos.

O sol te dará a cor de bronze;

O mar, os teus mistérios;

Os ventos, a frivolidade.

Te chamarão Tinalinda,

Irremediável afronta

Às misses e rainhas gringas.