Despedida

Despedida

E porque me sinto tão só?

E se sofre tanto, na despedida?

Nem sei que diga na hora.

Em que soa a partida.

De pesar, me afeito.

De cegueira, sou varrida.

E dói-me tanto o peito.

na hora da despedida.

Saudade, fica cravada.

No mais recesso de meu ser.

Onde tenho agasalhadas.

As penas das despedidas.

Que me fizeram padecer.

E, se voltar a acontecer,

ter que voltar,

a soltar as amarras?

Não me chamem.

Não me venham procurar.

Nada me venham dizer.

Não quero ouvir.

Eu não estou

Desta vez fui eu que parti.

De t,ta

10-10-07

16.58

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 13/10/2007
Reeditado em 15/10/2007
Código do texto: T692192
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