A Nave

Um dia, num pálido ponto azul do cosmo,

uma nave teve uma ideia, seguida de mais uma

e tantas, que veio a fervilhar delas.

Era preciso concentrar, ter inércia para,

nunca mais parar

A nave pousou num vale,

ao topo de uma torre de vidro

Ali se pôs a elaborar, a tecer, a trabalhar,

ideias de coisas tantas que começou a derramar,

torre abaixo até, aqui, acolá, por cima,

lateralmente a escorrer pelos vidros

Entusiasmou tudo ao redor, sem limite

de tanta coisa sacada, gerada e florida, refeita

repensada, saída do nada, entregue, sanada

Criando-se ao infinito e belo

e mais e muito e diverso

A nave pulsa como um coração de ‘eurekas’

uma luz acesa que não cessa, no meio dos Campos,

ilumina a quem precisar, gerando soluções & sorrisos

Das férteis mentes que criam, todos sorviam,

e mais e muito e diverso.

* com carinho às adoráveis mentes da Nave Estúdio Criativo

Ricco Salles
Enviado por Ricco Salles em 23/12/2019
Código do texto: T6825560
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