A Nave
Um dia, num pálido ponto azul do cosmo,
uma nave teve uma ideia, seguida de mais uma
e tantas, que veio a fervilhar delas.
Era preciso concentrar, ter inércia para,
nunca mais parar
A nave pousou num vale,
ao topo de uma torre de vidro
Ali se pôs a elaborar, a tecer, a trabalhar,
ideias de coisas tantas que começou a derramar,
torre abaixo até, aqui, acolá, por cima,
lateralmente a escorrer pelos vidros
Entusiasmou tudo ao redor, sem limite
de tanta coisa sacada, gerada e florida, refeita
repensada, saída do nada, entregue, sanada
Criando-se ao infinito e belo
e mais e muito e diverso
A nave pulsa como um coração de ‘eurekas’
uma luz acesa que não cessa, no meio dos Campos,
ilumina a quem precisar, gerando soluções & sorrisos
Das férteis mentes que criam, todos sorviam,
e mais e muito e diverso.
* com carinho às adoráveis mentes da Nave Estúdio Criativo