Criança às vezes é gente grande ,mas nunca deixa de ser criança e sonhar.
Determinadas.
São as crianças.
Que nada temem.
Nem o vento,
nem a rudeza da vida.
Nem as ondas de poeira,
que se levantam nas brincadeiras.
E correm, porque assim o desejam.
E saltam ,porque assim querem.
Nem o anoitecer as faz temer.
Nem brisas nem furacões.
Nem chuvadas aluviões
São ousadas, arrojadas
Em ribeiras a mergulhar
deixam-se ir ao sabor da corrente,
com grande afoitamento,
só porque são crianças.
E querem tudo experimentar.
Fazem trabalho de gente grande,
que aproveitam a sua ingenuidade,
a sua valentia e coragem.
Mas elas são sempre crianças.
Mesmo de enxada na mão,
com alma de sol nascente,
sorridentes e contentes,
para verem a terra a brilhar.
Querem agarrar o arco íris.
Correm para ele aos saltinhos.
Imaginam-se capazes
e até parece que o agarram.
Para o esconderem,
nos inabitáveis esconderijos.
Para ninguém o achar,
e o terem à sua mão.
Gostam do sol ardente.
Também quando é poente.
Adoram chuva miudinha,
e chapinham em pocinhas,
e não temem a mais possante,
que arrasta tudo num instante.
Pisam na areia quente,
E até conchinhas recolhem,
mirando-s com admiração.
E ao mesmo tempo trabalham,
pois as lanchas estão a chegar
do alto mar,
carregadas de peixe,
e é preciso começar a encher os cestos
para à venda levarem.
Quando as marés as arrastam.
As vazantes e as crescentes.
E as deixam na beira da praia.
Enrolam-se nas ondas do mar.
Com ternura e bravura.
As redes a desenrolarem
e na praia as estenderem
para os pescadores ajudarem.
Fazem trabalho de homem.
por vezes com muito perigo.
E crianças continuam a ser.
Com as ilusões a crescerem.
Mas continuam a trabalhar
e de permeio a brincar.
Porque pão é preciso ganhar.
A panela lá em casa está vazia.
Descem penhascos ravinas.
Com alegria vibrante.
Sobem aos cumes de montes,
porque o céu querem tocar.
Param na sua labuta,
porque um papagaio de papel
a eles se veio enrolar ,
seus olhos se enchem de vida
querem com ele brincar.
Carregam pedras
para a estrada arranjarem.
E pisam o asfalto quente
quando é preciso alisar.
E continuam crianças
de corpo franzino a crescer.
com alma de gente grande
mas a quererema brincar.
.pois são determinadas e valentes
nos seus jogos de faz de conta.
e seus brinquedos são a enxada,
a picareta a pá,
as mãos já calejadas
Pois que o fazem sem medo.
só pelo prazer de brincar.
Mesmo fazendo trabalho de gente,
sem medirem consequências,
que as podem magoar.
Até as aniquilar.
Fazem-no, tantas vezes
por uns tostões de indigentes.
Mas, crianças são assim.
Pedacinhos de gente nascidas.
Para brilharem, nesta terra.
Que tão pouco, as sabe amar.
De t,ta
05 -10-1007
Determinadas.
São as crianças.
Que nada temem.
Nem o vento,
nem a rudeza da vida.
Nem as ondas de poeira,
que se levantam nas brincadeiras.
E correm, porque assim o desejam.
E saltam ,porque assim querem.
Nem o anoitecer as faz temer.
Nem brisas nem furacões.
Nem chuvadas aluviões
São ousadas, arrojadas
Em ribeiras a mergulhar
deixam-se ir ao sabor da corrente,
com grande afoitamento,
só porque são crianças.
E querem tudo experimentar.
Fazem trabalho de gente grande,
que aproveitam a sua ingenuidade,
a sua valentia e coragem.
Mas elas são sempre crianças.
Mesmo de enxada na mão,
com alma de sol nascente,
sorridentes e contentes,
para verem a terra a brilhar.
Querem agarrar o arco íris.
Correm para ele aos saltinhos.
Imaginam-se capazes
e até parece que o agarram.
Para o esconderem,
nos inabitáveis esconderijos.
Para ninguém o achar,
e o terem à sua mão.
Gostam do sol ardente.
Também quando é poente.
Adoram chuva miudinha,
e chapinham em pocinhas,
e não temem a mais possante,
que arrasta tudo num instante.
Pisam na areia quente,
E até conchinhas recolhem,
mirando-s com admiração.
E ao mesmo tempo trabalham,
pois as lanchas estão a chegar
do alto mar,
carregadas de peixe,
e é preciso começar a encher os cestos
para à venda levarem.
Quando as marés as arrastam.
As vazantes e as crescentes.
E as deixam na beira da praia.
Enrolam-se nas ondas do mar.
Com ternura e bravura.
As redes a desenrolarem
e na praia as estenderem
para os pescadores ajudarem.
Fazem trabalho de homem.
por vezes com muito perigo.
E crianças continuam a ser.
Com as ilusões a crescerem.
Mas continuam a trabalhar
e de permeio a brincar.
Porque pão é preciso ganhar.
A panela lá em casa está vazia.
Descem penhascos ravinas.
Com alegria vibrante.
Sobem aos cumes de montes,
porque o céu querem tocar.
Param na sua labuta,
porque um papagaio de papel
a eles se veio enrolar ,
seus olhos se enchem de vida
querem com ele brincar.
Carregam pedras
para a estrada arranjarem.
E pisam o asfalto quente
quando é preciso alisar.
E continuam crianças
de corpo franzino a crescer.
com alma de gente grande
mas a quererema brincar.
.pois são determinadas e valentes
nos seus jogos de faz de conta.
e seus brinquedos são a enxada,
a picareta a pá,
as mãos já calejadas
Pois que o fazem sem medo.
só pelo prazer de brincar.
Mesmo fazendo trabalho de gente,
sem medirem consequências,
que as podem magoar.
Até as aniquilar.
Fazem-no, tantas vezes
por uns tostões de indigentes.
Mas, crianças são assim.
Pedacinhos de gente nascidas.
Para brilharem, nesta terra.
Que tão pouco, as sabe amar.
De t,ta
05 -10-1007