Antonio Silveira
Meu prezado Tio Antonio
Para te homenagear
Alguns versos componho
Na arte de versejar
Surpreendeu já a parteira
Nascendo antes do trato
Seu pai o pôs na carteira
No bolso do seu casaco
Tão pequeno e tão presente
O menino Antonio Bueno
Tornou-se um jovem sereno
Trabalhador persistente
E nesta família encontrou
Desde cedo o seu espaço
Também nunca recusou
Um carinho e um abraço
Na escola nunca gostou
De insistir na decoreba
E descobriu seu futuro
Quando dirigiu o cheba
Trabalhou de eletricista
Assessor e marceneiro
Mas tornou-se motorista
Rodando o Brasil inteiro
Seu capricho e capacidade
São dons de grande valia
E contar com a sua amizade
É uma honra e uma alegria.
É pai da Adriana Paula
E do Júnior já falecido
É um pai muito amado
Sempre presente e amigo
Quando se casou co'a Rita
Recebeu dois molecotes
A Fernanda e o Rodrigo
Vieram juntos no pacote
Entre o casal o amor é forte
Com risos e muitas palmas
Não é o acaso, nem é sorte
É a identidade das almas
Também é o vovô Antônio
Do Pedro e da Helena
Este sim é o patrimônio
De um viver que vale a pena!
Setenta anos de idade
É pouco, ou quase nada
Pra quem está na jornada
Buscando a felicidade
Sua história faz jus ao nome
Pois foi bom desde pequeno
Peço uma salva de palmas
Ao Antonio Silveira Bueno!