O calabouço
Viajam os piratas pelos mares a procura do ouro afogado
Acorrentam poetas em solidões
O amor declarado
E as solidões nos perdem perdões
Acreditam-se poetas sonhadores
Amam intensamente nos mares dos desenganos
Choram pelos oceanos!
Debochem de nossas almas pelos corredores.
Mas, que enganos...
São os risos fáceis, olhares meigos
Que em nossos seios,
Agasalhamos e amamos!
Não somos correntes... Somos mares!
O começo o fim e os meios...
Enxergamos além dos cegos.