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(Vaso grego  refigurando um médico tratando seu paciente (480 - 470 a.C.)

MÉDICO
(Sócrates Di Lima)

Divina profissão humana,
digna dos deuses do Olimpo,
Cura da alma sana e insana,
De entrega de corpo limpo.

Possui nas mãos orações,
a digníssima benção de Deus,
deu-lhe a medicina condições,
Mas Deus deu-lhe o dom de Zeus.

O médico é um ser abençoado,
quando se entrega de corpo, alma e coração,
a esta digna profissão  louvada,
Que merece universal consideração.

Sua luta pela cura é imedível,
não importa o seguimento que juraram
Ele e ela, são seres invisíveis,
na gratidão daqueles que salvaram.

Claro que nem tudo na vida é alegria,
existem aqueles que erram,
O que importa é que possuem a magia,
de salvar as vidas que a morte os enterrariam.

Médico e Médica, vivem num mundo estressado,
na árdua luta para sua e sobrevivência de outrem,
Mas são seres um tanto abençoados,
Deus lhes deu a missão que outro não tem.

Não importa os árduos trabalhos,
se clínico ou cirurgião,
São seres que juntam retalhos,
curando vidas, seguindo sua missão.

Bem aventurado o médico e a médica dedicados,
que não medem esforços pela vida humana,
São seres divinos, quando pelo dever são chamados,
e com o auxilio de Deus  devolve a vida sana.

Vidas tantas sacrificadas,
Mas são escolhas pra quem tem esta missão,
Por Deus serão gratificadas,
Pela sua incondicional luta e da cura, submissão.

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O MEDICO
 
O médico é o profissional da saúde autorizado pelo Estado para exercer a Medicina; se ocupa da saúde humana, prevenindo, diagnosticando, tratando e curando as doenças, o que requer conhecimento detalhado de disciplinas acadêmicas (como anatomia e fisiologia) por detrás das doenças e do tratamento - a ciência da medicina - e também competência na sua prática aplicada - a arte da medicina.
Coloquialmente o médico é frequentemente referido como doutor. Antigamente o médico era também referido como físico 1 ou facultativo, distinguindo-se então do cirurgião que constituía uma profissão distinta.
Tanto o papel do médico e o significado da palavra variam significativamente ao redor do mundo, mas como compreensão geral, a ética médica requer que médicos demonstrem consideração, compaixão e benevolência frente a seus pacientes.
Os médicos podem ser generalistas, isto é, não especializados em nenhuma área específica da medicina, ou especialistas, quando especializados em alguma área.
Formação médica em diferentes países
Portugal
Em Portugal o curso de medicina é oferecido a nível de pós-graduação strictu sensu, sendo nececessário como pré-requito, antes o indivíduo ter se graduado em alguma licenciatura (3 a 4 anos) em áreas que envolvem a saúde como biologia, enfermagem, farmacia entre outras e após se ingressar no mestrado em medicina (3 anos) ou fazer o mestrado integrado em medicina que permite o ingresso em uma licenciatura (3 anos) que vai envolver matérias básicas de biologia geral e saúde e após isso, o mestrado (3 anos) em si que é o curso capacitador.
Brasil
No Brasil o curso de medicina é oferecido em forma de graduação (6 anos) sendo o ensino médio o único pré-requisito para o ingresso no curso.
Estados Unidos e Canadá
Nos Estados Unidos e Canadá, assim como em portugal o curso de medicina também é uma pós-graduação strictu sensu, sendo que que antes do indivíduo se ingressar na pós-graduação em Medicina (MD) ou Medicina Osteopática (DO), deve ter feito graduações que envolvam conteúdos das áreas de ciências que na maioria das vezes são graduados em biologia, física, quimica, entre outros desde que contenham o mínimo de matérias biológicas equivalentes exigidas.
Especialidades reconhecidasReferências
  1. http://www.saude.mg.gov.br/ajuda/story/5070-ses-destaca-importancia-do-pep-para-a-qualificacao-permanente-dos-medicos
    Jesus, o médico dos médicos

    Pensar em Jesus como médico leva-nos a considerar como o próprio Deus se relaciona com o nosso sofrimento, pois Jesus é encarnação do Deus vivo. Nos evangelhos, Jesus se opôs à enfermidade e ao sofrimento, se identificou com aquele que sofre. No início do Seu ministério, Ele anunciou que a cura de doenças era um dos Seus principais objetivos.
    “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:18-19).
    Quando questionado pelos discípulos de João acerca de Sua identidade messiânica, Ele destacou o mesmo objetivo.
    “Então, Jesus lhes respondeu: Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho” (Lucas 7:22).
    Jesus chorou quando Lázaro faleceu, demonstrando não ter prazer algum no sofrimento, mas em vez disso o lamentou. O próprio Jesus experimentou o sofrimento. No Getsêmani, Ele aceitou a dor quase como último recurso e na cruz deparou-se com a dor do silêncio de Deus. O sofrimento de Cristo no calvário nos faz voltar à passagem de Isaías, o mais expressivo dos profetas.
    “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer […] Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:3,5).
    A encarnação possibilitou a empatia de Deus pelo nosso sofrimento. Enquanto Ele não se revestisse do suave tecido da carne, junto às células nervosas, tão precisas e sujeitas aos maus-tratos como a nossa, não teria realmente experimentado a dor. Por meio de Jesus, Deus aprendeu a sentir a dor da mesma forma que sentimos. As nossas orações e gemidos de sofrimento agora são mais inteligíveis para Ele, pois as compreende. Cristo identificou-se com as pessoas de forma tão completa, que assumiu o lugar e suportou a dor dessas pessoas. No evangelho de Mateus, Jesus mostrou-se favorável à caridade feita ao faminto, ao sedento, ao enfermo, ao que não possui roupas, ao errante e aos prisioneiros, como se estas fossem feitas a Ele.
    “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:35-40).
    Em Atos 9:4, durante a ofuscante manifestação divina no caminho de Damasco, Jesus perguntou: “…Saulo, Saulo, por que me persegues?” Os maus-tratos sofridos pelos cristãos perseguidos tinham atingido o próprio Jesus. A Sua empatia com a nossa dor chegou a esse ponto. Como diz o provérbio: “O médico que não foi ferido não pode curar.”
    Chesterton(1874–1936) é um grande pensador cristão e diz em uma das suas obras: “as mãos que fizeram o Sol e as estrelas”, agora são as mãos que curam, as mão de Cristo, o médico. Ele não fazia milagres em massa, mas individualmente, tocando cada pessoa, atuando de maneira íntima e pessoal. Jesus nos é simpático, Ele se identifica com as nossas dores, com o nosso sofrimento. E por esta razão, Ele é capaz de ser Salvador e Senhor. Ao ser questionado pelos fariseus e escribas por comer com publicanos, Ele trouxe para si a figura de médico: “Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (Lucas 5:31-32).
    Por meio da iniciativa divina podemos ter uma vida abundante com Jesus. Ele mais do que ninguém, se identifica com as nossas feridas, sejam elas quais forem. A nossa dor se tornou a dor de Deus. Não estamos isentos da dor, mas temos a esperança de que não estamos sós, temos um médico que é capaz de sarar nossas feridas.
    Há inúmeras passagens Bíblicas sobre a ciência médica, a primeira referência está no livro de Gênesis quando Deus realiza um corte na costela de Adão com o objetivo de originar Eva. Por que Deus escolhe fazer a Eva de Adão? Ele não poderia fazê-la de modo independente, como fez com Adão? Nessa operação cirúrgica de Deus está presente o papel social de homens e mulheres, mas também e de forma esplêndida o papel de medicina na origem de todos os seres humanos; a química, biologia, genética e outros. Observemos:
     
    Gênesis nos diz que Deus criou Eva usando material retirado do lado de Adão. (Gênesis 2:21-22) A palavra hebraica para o que foi tirado de Adão é tsela = costela(H6763 de Strong). 


    Os componentes necessários para fazer Eva já estavam nas células de Adão, ou seja, os cromossomos humanos, que carregam o material genético para fazer o corpo humano. Todos os seres humanos têm 46 cromossomos, mas o sexo é determinado por apenas dois deles - chamados X e Y. Os machos têm um X e um Y. As fêmeas têm dois Xs.
     
    Portanto, para tornar células femininas a partir de células masculinas Deus teve todos os diferentes tipos de cromossomos que precisava. Ele tirou o Y e duplicou o X, mas Ele não teve que inventar qualquer novo  cromossomo. Adão e Eva foram, criações únicas e separadas, produtos de um Deus que sabia manipular coerentemente os dados científicos que tinha em mãos.
     
     
    Passando do Gênesis, vamos para o livro de Levítico, Onde Deus orienta a congregação de Israel a fazer uso de práticas sanitárias e de higiene pessoal em prol da saúde Dt 23: 10 a13
     
    "Quando entre ti houver alguém que, por algum acidente noturno, não estiver limpo, sairá fora do arraial; não entrará no meio dele.Porém será que, declinando a tarde, se lavará em água; e, em se pondo o sol, entrará no meio do arraial.Também terás um lugar fora do arraial, para onde sairás.E entre as tuas armas terás uma pá; e será que, quando estiveres assentado, fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o que defecaste."
     
    Queimar animais mortos, lavar despojos de guerra com água corrente e/ou esterilizar com fogo foram medidas também ditadas por Deus para que Israel tivesse os dias de vida prolongados, com saúde. 
     
    E hoje : Países que não têm politicas de saneamento básico,  possuem maiores índices de doenças, subnutrição e mortes. Porque a proliferação de germes é responsável por muitas doenças. Deus ensinou sobre isolar roupas e pertences de leprosos e anos depois mais precisamente em 1873 ficou comprovado que a lepra era altamente contagiosa e que sua bactéria poderia sobreviver até três semanas fora do corpo.
     
    E no século 14: A peste negra  ceifou  milhões de vidas e não foi quebrada até que os pais da igreja em Viena  incentivaram o público a  a seguir as diretrizes  estabelecidas na Bíblia. Os resultados promissores em Viena obrigaram outras cidades a seguir o exemplo e, a temida praga foi finalmente erradicado .
     
    Circuncisão ao 8º dia
    Deus instituiu a circuncisão  dos meninos nascidos em Israel, a partir do oitavo dia de vida (Gn 17:12, 21:14, 00:03 Levi, Lucas 2:21). Médicos pesquisadores descobriram  que os dois principais fatores de coagulação do sangue, a vitamina K e da protrombina, atingem o seu nível mais alto na vida, cerca de 110% do normal, no 8 º dia após o nascimento. Estes agentes de coagulação do sangue facilitam uma rápida cicatrização e reduzem a chances de infecção. Atualmente, qualquer procedimento de circuncisão antes do 8º dia exigirá injeções de vitamina K para cicatrizar sem problemas.

    O que levou anos em pesquisa para ser descoberto,já estava escrito pelo Médico dos médicos nas páginas da Bíblia Sagrada.

    Ezequias,  Acazias  e Asa
     
    O profeta Isaías (sobre direção de Deus) prescrever um medicamento para Ezequias, o composto feito com pasta de figos foi colocado em cima da enfermidade e teve efeito rápido de cura. II Reis 20:7.“Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos. E a tomaram, e a puseram sobre a chaga; e ele sarou.” e Isaías 38:21.
     
    II Reis 1:1-4 cita ainda o exemplo do rei Acazias de Israel, que estava doente e foi enviado para Belzebu, o deus de Ecrom, para ver se ele  se recuperava da doença. A resposta de Deus através de seu profeta Elias no versículo 3 foi: "Será que é porque não há Deus em Israel, que você está indo para consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?"
     
    A Bíblia condena a confiança em deuses pagãos, amuletos, encantamentos ou outras formas de magia ou superstição. Rei Acazias enviou a Baal-Zebube, deus de Ecrom, para saber se ele iria se recuperar de uma doença, da mesma forma como o rei Saul consultou a feiticeira de Endor antes de sua batalha final. Acazias deveria ter consultado a Deus. Esta passagem é sobre a idolatria; não tem nada a ver com a obtenção de ajuda médica. 
     
    Em outro exemplo, quase no final de sua vida, o rei Asa foi repreendido por Deus por causa de uma doença muito grave, ele não buscou a Deus, mas procurou os médicos (2 Crônicas. 16:12-13). O problema era que Asa não havia buscado a Deus primeiramente, mas havia colocado toda a confiança nos médicos.


    No Novo testamento
     
    Jesus Cristo disse: "Aqueles que estão bem não precisam de médico, mas os que estão doentes" (Lucas 5:31). Era uma clara referência a cura do espírito, sendo Ele, Jesus a cura daqueles doentes.
     
    Lucas 4:23 Jesus cita o provérbio: "Médico, cura-te a ti mesmo"
     
    Lembremos que Lucas, o que narra esses acontecimentos da vida de Jesus, era médico e em nenhum momento da Bíblia é dito que ele deixou de exercer a medicina por causa da fé. Em Colossenses 4:14 Paulo se refere a Lucas como o "médico amado".
     
    Em Marcos 5:24-29 vemos outra referência aos médicos: Uma mulher há doze anos sofria com fluxo de sangue,tendo ido a vários médicos em vão. E bastou um toque da mulher na orla da veste de Jesus para, enfim, ficar curada.
     
    Quando Jesus exerceu seu ministério na Palestina, Ele encontrou muitos doentes, multidões que estavam sofrendo pela ineficácia da medicina daquela época. Jesus veio trazendo a cura e ensinando que vários fatores poderiam motivar a enfermidade do corpo a espiritualidade era uma dessas causas. Contudo, não deveríamos considerar toda doença como fruto de pecado, maldição. As doenças eram consequências também de falta de cuidado com a saúde, acidentes e outros.


    Considerações finais:
     
    Por todo o contexto Bíblico, podemos concluir que Deus Pai, Filho e Espírito Santo têm todo o poder para curar qualquer enfermidade que seja. Devemos sempre recorrer a Ele para vencer do mais brando ao mais terrível diagnóstico. Uma vida de oração e adoração constante  nos dará segurança de que Deus está no controle do que quer que aconteça conosco. E se Deus criou a fé e a medicina, não estamos condenados a padecer por doenças que a medicina pode auxiliar a curar. Contudo e sobre todas as coisas, nossa confiança não deve estar nos homens, mas em Deus. 
     
    Tiago 5:14-16
     
    "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."
     
     Recorrer a Deus em casos de doenças, pode nos proporcionar:
     
    • Em primeiro lugar uma cura sobrenatural sem auxilio de medicamentos.
      Uma orientação sobre onde e a quem recorrer
      Tranquilidade e segurança para lidar com o tratamento médico
      Recursos financeiros e humanos
      Sobriedade para tomar decisões
      Resignação para conviver com certos espinhos que nem sempre deverão ser arrancados ( II Coríntios 12)
     
    Provérbios 3:5-6: "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não se apoie em seu próprio entendimento;  reconhecê-O em todos os teus caminhos e Ele endireitará as tuas veredas." 
     
    Deus não condena a medicina, nem os cristãos que recorrem a ela. O que Deus condena é o confiar apenas nos recursos humanos esquecendo-se que Ele pode transformar situações. Condena o ocultismo, a superstição, a idolatria na busca pela cura.
     
    Outra consideração que faço é a de que me sinto pequena e incapaz diante da Soberania e poder de Deus. Por isso, sempre que me deparo com situações de doenças quer seja comigo ou com outros, primeiramente recorro a fé porque sei que ela dá o suporte necessário e eficaz para todas as demais áreas. 
     
    A Deus seja a honra e a glória por Sua justiça e perfeição, pela cura sobrenatural ou medicinal. A Ele seja a glória pelo que a vida nos oferece e também pelo que não nos compete.
     

    Deus o abençoe
     
     
    Fontes:Bibleevidences e Bíblia sagrada.
     
    Postado por Wilma Rejane
     
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    HIPÓCRATES PAI DA MEICINA DEPOIS DE IMOTEP

    Em julho de 2017, o ministro das antiguidades do Egito anunciou a descoberta, por monges do Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina durante um trabalho de restauração, de um manuscrito do século V com textos médicos escrito por Hipócrates.
    Juramento de Hipócrates
    “Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panacea e por todos os deuses e deusas, a quem conclamo como minhas testemunhas, juro cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
    Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
    Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
    Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
    Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
    Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
    Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 01/10/2019
Reeditado em 06/10/2019
Código do texto: T6758719
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