O NORDESTINO
NORDESTINO
A vida no meu nordeste
É boa que é demais
Na labuta da boa terra
O sertanejo se satisfaz;
O sol nasce no horizonte
O Galo dana a cantar
Alegrando o sertanejo
Que é hora de trabaiar;
No currar bem cedinho
O gado começa a berrar
Convidando o sertanejo
Para a ordenha efetuar;
Às vezes não tem estudo
Pois escola não freqüentou
Mas é cheio de sabedoria
Que a vida lhe proporcionou;
Sua família é grande
Não podemos negar
Tem de dez a vinte fios
Onde precisa sustentar;
Quando falta a água
Tudo começa a piorar
Crianças ficam com sede
E o gado dana a berrar;
Quando a seca chegar
Tudo piorar sem cessar
O feijão seca pela terra
Os tanques secam pelo ar;
Cheio de aperiação
É o homem do sertão
Enfrenta sol e chuva
Com muita precisão;
LUCIANO OLIVEIRA
( Prof. DUDU )