ROSAS E CRAVOS NEGROS


       DE   SMELLO


                     PARECIA UM ARMINHO DESFILANDO, 
                     IMPONENTE, GARBOZO, MAS ASSUSTADO.
                     SEM PRESSA, A DESVELADA MÃO APERTANDO.
                     CAMINHAVA  DIRETO  AO JARDIM  FLORIDO !


       O QUE ENCONTRARIA, ROSAS E CRAVOS NEGROS.
       SUA ALVURA TEMEROSA ESTAVA A REFUGAR.
       A ROSA NEGRA SEGUROU AS MÃOS EM MILAGROS:
       ACARICIANDO O ROSTO, BEIJOU-AS A SOSSEGAR.
 

                    A ALMA LÍMPIDA, ENTREGOU-LHE AO CRAVO BRANDO.
                    NEGRO COMO ÉBANO, RELUZENTE,AINDA POSTADOS
                    PÔS-SE A ENSINAR, LETRAS, NÚMEROS, MOLDANDO:
                    O AMOR, CARINHO, VIRTUDE,  SEMPRE  ADMIRADOS!


       DOUTOR, ESPELHAVA TRANQUILIDADE EM TRAGOS.
       O  CRAVO  PERFUMAVA  AROMA  E  DIVAGAVA.
       A PRESENÇA GUARDADA NOS CORAÇÕES ALEGROS,
       SEGUIA CAMINHOS DOS ANTEPASSADOS A EDUCAR.


                    MAGNÓLIA DE AROMA SUTIL, ESBELTA E GRANDIOSA,
                    ETERNA  ELEGÂNCIA  ALTANEIRA, SERENA, AUXILIANDO
                    TRAZIA NO SEMBLANTE SUA FORÇA PODEROSA, 
                    DESAPARECEU COMO UMA FLOR,  MAGISTRANDO !

                                                                  
       PACIENTE, COMANDAVA TUDO SÓ COM O OLHAR.
       RAIZES  MANTINHAM  COR  NEGRA  BRILHANTE, 
       FECHAVA OS OLHOS QUANDO TINHA DE RALHAR, 
       O  CENSURADO APROVEITAVA,  SAIA  DESERTANTE.


 


 "UMA SINGELA HOMENAGEM AOS MESTRES DO ANTIGO COLÉGIO BRASIL,       
 DE  NITERÒI   = ESTADO DO RIO DE JANEIRO".
smello
Enviado por smello em 28/09/2007
Reeditado em 21/09/2010
Código do texto: T672612
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.