Mário Quintana
Ele era glorioso,
Mais e mais o adorávamos,
Quando ele recitava,
O mundo inteiro vibrava.
Falava tudo de todas as formas,
Com seus gestos magníficos,
Deixava o público com o peito,
Explodindo de alegria.
Com suas poesias,
Que nos deixava de boca aberta,
Com seu olhar que fazia,
O Sol raiar de harmonia,
Com a felicidade que nos trazia.
Descansa em paz, poeta magnífico,
Com sua inteligência que não termina,
O seu rosto ficará marcado,
Para sempre em nossas vidas.
(Obs.: Essa foi minha primeira poesia. Estava na 5ª Série do Colégio Rosário e havia esquecido de fazer o famoso "tema": redigir uma poesia. Por tê-la escrito durante a aula, inicialmente a professora não a aceitou, mas, após meu pai argumentar que justamente a minha ela tinha certeza ter sido feita pelo aluno, reconsiderou e a escolheu para ser publicada no livro de poesias em comemoração aos 90 anos do Rosário, em setembro de 1994. A escolha do tema certamente decorreu das notícias de sua morte, em 05/05/1994. Eu nunca havia escrito nenhuma poesia antes e só vim a retomar os escritos quase uma década depois, já na faculdade.)