AQUELA VELHINHA

Poema dedicado à minha avó paterna

Aquela velhinha, coitadinha,

Que é mulher, mãe e avó,

Ninguém dela tem algum dó,

Por ser velha, é esquecida.

Aquela velhinha, que respeito,

Não tem nenhum defeito,

É pura e dedicada mulher,

Não gosta que metam a colher.

Velhinha assim já não existe,

Esta é de tempero e resiste,

Antes quebrar que torcer,

Tem muita energia e saber.

Aquela velhinha não esqueço,

É a minha avó que eu admiro,

Por ela tenho muito respeito,

Foi sempre meu bom abrigo.

Aquela velhinha, é só de nome,

Seu sobrenome é Serrano,

Meu amor por ela me consome,

Sinto um amor muito estranho.

Aquela velhinha, minha avó,

Já partiu, deixou-me só,

Vivo com saudades dela,

Não há ninguém como ela.

Ruy Serrano - 02.08.2019

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 02/08/2019
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