Mente poeta mente....nunca tenhas receio de mentir

A mente, que mente.

Mente, que mente,

não sabe que mente,

nem porque mente.

E porque não há-de mentir a mente?

Se a mente é pensamento.

E é a nossa memória.

Os nossos afectos.

Nossa afeição

Nossas emoções

E nossos padrões

O que á volta vejo,

o que vivo e desejo.

E se ela mente.

É porque o sonho a desafia.

E que lhe cria, no seu pensamento.

Imagens e momentos,

que ao despertar,

parece verdade, mas é a mente,

que a vai julgar, e então dizer,

o que a mente reservou,

e até alterou, e vem a fingir

falar de amor ou do que for.

A culpa é da mente,

que mente …e mente

e então o poeta mente?

É o fingidor?

Da ilusão.?

E tece romances.

E poemas loucos.

Porque tem na sua mão.

tudo o que a mente lhe dita.

A mente o domina.

E então lhe acena… Mente ..Poeta mente.

Tua alma precisa.

Mente de paixão, mente de emoção.

Mente de carinho, não correspondido.

Mente de aflição.

Mente, porque a mente, lhe dá permissão.

E qual a razão de tanta mentira?

Quando a desdita lhe toca na ferida?

Mente quando diz que é tão feliz.

É pura ilusão.

Mente de alegria, pura fantasia do seu coração.

O poeta mente.

Mente por amor.

Mente porque o desejo de felicidade,

é mais forte que ele

E qual a razão porque a não encontrou?

E a imaginação, faz o que lhe falta, para ser feliz.

Mente poeta! mente! mente sempre...

Senão tua mente, não mais será capaz, de versejar.

E ao mundo encantar com o teu dizer.

E poeta deixas de ser

deixaste de mentir! deixaste de sorrir! deixaste de viver.

De t,ta

27-09-07

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 27/09/2007
Código do texto: T670648
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