Para Luiz Augusto Geaquinto dos Santos
Quem disse que os amigos, os das horas mais insuspeitas,
fazem aniversário, tornam-se mais velhos?
Os amigos dobram os caprichos do tempo,
são eternos e nem desconfiam da própria imortalidade.
Muito mais que a festa, o ruidoso clamor de parabéns,
os amigos merecem o silêncio digno das catedrais,
onde possam crescer em paz, espalhar-se como hera,
viver mil vidas e talvez mil outras mais...
Quem disse que os amigos tem idade?
Os amigos são imunes aos cálculos e aos números,
os amigos são misteriosos, infinitesimais...
Mas, de todo modo, a ti, amigo, saudações,
somente porque hoje é o dia em que vieste
ao mundo que dividimos...
Sejamos sempre, portanto, amigos,
com a seriedade própria de meninos.
Poema escito em 1997.
Quem disse que os amigos, os das horas mais insuspeitas,
fazem aniversário, tornam-se mais velhos?
Os amigos dobram os caprichos do tempo,
são eternos e nem desconfiam da própria imortalidade.
Muito mais que a festa, o ruidoso clamor de parabéns,
os amigos merecem o silêncio digno das catedrais,
onde possam crescer em paz, espalhar-se como hera,
viver mil vidas e talvez mil outras mais...
Quem disse que os amigos tem idade?
Os amigos são imunes aos cálculos e aos números,
os amigos são misteriosos, infinitesimais...
Mas, de todo modo, a ti, amigo, saudações,
somente porque hoje é o dia em que vieste
ao mundo que dividimos...
Sejamos sempre, portanto, amigos,
com a seriedade própria de meninos.
Poema escito em 1997.