MÃE
(Sócrates Di Lima)
Mãe,
Que do seu ventre brota a luz,
Semente de um amor maternal,
Faz emergir de uma terra santa,
A colheita do fruto semeado por amor.
E quando vai crescendo,
A vida de um, é dependente da outra,
E porquanto, envelhece,
atravessa as fases naturais de uma vida humana.
Enquanto o filho cresce,
A mãe se desdobra para ve-lo belo e bem tratado,
bem cuidado, bem protegido e bem criado.
Mas um dia, chega a uma certa idade,
esse fruto brotado de uma vulva santa,
De um berço divino embrionado,
de uma manjedoura protegida por Deus,
ás vezes, sem a devida gratidão,
sem a devda compaixão,
sem a devida consideração,
enxorta, nega e crucifica,
aquela que em nome de Deus,
deu-lhe a vida.
Mas, ela, mãe, firme, a tudo suporta,
a tudo pondera, e nunca grita.
sofre os horrores das mãos do homem perverso,
que a sacrifica sem dó nem piedade,
por qualquer tipo de maldade,
esquecendo que aquela mulher é uma mãe,
e merece todo espeito, admiração e louvor,
porque o amor,
ah! o amor, é o primeiro sangue que correu
em suas veias,
para gerar aquele ser que deveria ser bom,
deveria ser submisso a ela,
mas muitas das vezes, é o contrário.
Mãe, mulher, perdoa mais uma vez
o incrédulo filho seu,
que mesmo sabendo de sua ligação
por aquele cordão umbilical,
a abandona quando mais necessita dele.
E continue com o seu amor,
mais ainda, sobre aquele que se faz um bom filho
aquele que a faz Mãe,
como DEUS assim a quer,
por toda a sua vivência e sobrevivencia.,
E não adiante, quando sobre uma pedra fria,
seu corpo é velado,
e desce a sepultura,
chora rios de lágrimas falsas,
que na vida a mãe precisou
e o filho não chorou,
e do que adianta depois,
se já não necessita mais!
Cuide da sua mãe oda a sua vida,
porque neste mundo,
a filha de hoje,
um dia será mãe,
e o filho no reverso,
também.
MÃE!