Carta para Adalberto
Querido Adalberto, não enderecei
Por não saber da sua nova morada
Mas é bom saber que este pequeno lembrete vai
Para você e todos aqueles que juntos
Edificaram este teto batizado de União Espírita Alagoinhense
O idealizador, o arquiteto e todos aqueles que carregaram as pedras da edificação
Todos merecem as lembranças e a nossa gratidão
Adalberto, muitas saudades!
Se te interessar, aviso que as sementes jogadas neste solo rude germinaram...
Não da forma esperada, mas, as mudas pequenas estão se abrindo
Para a sua e nossa alegria, são pontos de luz e
Estão se expandindo no universo!
A união brota paz tímida, mas segue o caminho que um dia essa legião de almas Caravaneiras [desejaram
Um porto, para amainar as dores dos corações, e
Uma oficina de estudos, para o espírito despertar
– E, neste caminhar, encontrar sua significação
Querido Dadal, aproveito o momento para informa-lo que seu neto virou orador
Fico a indagar-me que fizestes daí para conseguir este feito
As lembranças adormecidas estão impregnadas neste ambiente
Sua presença persistente iluminando sem ostentação
Assim como fizera no passado presente
Adalberto, nas reuniões, parecia ausente,
Conectado com vibrações superiores, não participava de discussões
Sorria e seguia em frente
Como profeta antevendo as soluções
Antes que esqueça, D. Geta está muito bem
Esqueceu quando, encarnado deste muito trabalho
Parecia uma criança em busca de colo.
Diante da certeza que a vida continua, seguimos todos
Nesta grande jornada rumo às asperezas da estrada
Com a ajuda de amigos, companheiros e do Mestre Jesus
Seguiremos as suas pegadas
Até lá, um grande abraço
Esteja em paz
Imerso nesta luz
Continua sempre união
Um elo nesta corrente iluminada!!!