Tributo
elisasantos
Ao poeta dos pincéis que ousou ser menestrel
de símbolos envolventes vistos só na mente,
ao pintor que clareou o antes na escuridão
desenhando o imaginário antes refratário.
Ao fotógrafo de almas antes descoloridas;
subversor do tempo e realidade banal
em forma de poesia deixo esse registro
conclamando aos apreciadores olhares críticos:
Ao que não possa ser visto.
À Salvador Dali