QUISERA SER VAN GOGH OU RENOIR
Quando o meu pensamento te traz a mim,
meu coração é tomado por uma alegria sem fim.
Quase te materializo.
Uma brisa no meu rosto,
eu sinto.
Em teu jeito frágil,
no teu corpo esguio,
nos teus cabelos lisos, escorridos e cheios de brilho,
em teu sorriso tímido,
escondem-se mistérios,
aflições e desejos...
Eu os percebo.
Eu te conheço e te entendo muito bem.
Acho que leio a tua mente também.
Quisera ser Van Gogh ou Renoir,
para, em uma tela,
eu te retratar,
e mostrar a tua alma clara como uma nuvem que baila no céu.
Por falar em bailar,
a tua dança é a maior expressão da tua beleza.
Nunca vi tanta leveza!
Por isso, Menina Gi,
eu te peço:
deixa-me te conduzir!
Jeronimo L. Madureira
26/12/2018.
*Dedico esta poesia à minha queridíssima lindíssima amiga e parceira de dança, Gisseli dos Santos Dalmaneck, ou simplesmente, Menina Gi.