Ao meu pai...
Era uma vez...
Um dia já era pai...
A vida quis assim, nem havia sido escolha dele, mas era pai e pronto.
Mas ele entendeu que pai não é só aquele que dá bronca,
que puxa a orelha, ou que põe de castigo.
Pai também afaga, dá colo,aconselha, dá beijo.
Pai participa, vibra, sonha!
E aquele, a quem a vida nem dera escolha de querer ser pai,
mostrou que nascera para aquilo,
e nunca houve na vida alguém tão pai quanto ele,
alguém tão homem e tão anjo,
porque pai que é pai
é tal qual o aconchego do colo de um anjo
livrando-nos do sofrimento e das dores da vida!