Horizontes
Comecei a imaginar
Ao olhar as sendas da tarde
Que bom se eu pudesse pegar
As estrelas, a claridade
Que bom se fosse verdade
E possível de acontecer.
Dos meus olhos, espaço infinito:
E quando na noite, se um véu descer
Das aves eu poderia ter
A leveza do voar
Para depois, sobre o mar,
Esperar o dia nascer.
Ao ver de novo o rio que segue para oceano:
No vento sereno da noite
Lá para os fins do horizonte
Me deixar conduzir
Como se fosse alada
Meteoros seriam a ponte
No ar, eu feliz, encantada
Tu – parte de sol, nuvem de carinho –
Meu caminho...
Minha segura estrada.
B a t