MANINHA QUERIDA!
(À memória de Rute Maria)
Chega setembro, ainda, me lembro
Dos tempos difíceis da nossa infância
Chega seu dia, com alegria passo a recordar
Dos nossos malfeitos, tempos de crianças!
Eras pequena, mas muito bravinha
Atiravas pedras nos outros meninos
E não afinava, aquela menininha
Que aos pais ajudava, era o que importava!
Muito trabalhaste, em prol da família
Na doença, às vezes, sozinha, estavas
A cuidar da casa, a única filha
A lavar roupa suja, dos irmãos rapazes!
A Deus agradeço, pelo que fizeste
O bem que fizeste à nossa velha mãe
Junto a Deus, estás, sua filha, és
A paga de tudo, aí, já tiveste
Aqui viveste pela tua fé!
São Luís –MA, 11/9/ 07 - abello