BRASÍLIA
Terra de todos nós
Era um imenso cerrado
Hoje é a capital de todos
Terra de tantos saberes, culturas
Idas e vindas dos visitantes
És ilustres em descida na sua planície
Terra de tantos sabores
De nossos mais caros amores
Cidade quase única em arquitetura
Como és linda!
De um cerrado pacato
À cidade dos séculos
Não és só Brasil
És de todas as gentes do mundo
Desde bebê és assim: desejada e rejeitada?
Cresceu famosa
De um cerrado seco
À bela Brasília de todos nós
És mui amada, desejada
Eu a amo tanto!
E nós a amamos sempre!
Te tombaram para ser
Como és sempre
Por todos os séculos como nasceste
Fizeram de ti covil de ladrões
Ladrões de preto e branco
Porcões e pelicanos que se dizem sabiás
Mas que pena
Não podemos plantar uma flor predial
Te regar nas lágrimas do nosso amor
Fazer um outro jardim
Com suas praças e ruas largas
Que poderíamos ter
Mas tudo bem
Fica isso em nosso coração
Para o futuro do nunca?
E cada dia
A tua mesma beleza
De um outro amanhecer
Depois do dano político
Te veremos alvorecer de novo
Amada Brasília viva
(Do livro, POEMAS MESTRES, de Hertrh Alessantrus)