Para Paixão Côrtes, folclorista, pelas estâncias dos céu
Trago a tristeza do pampa
Do Rio Grande de São Pedro
No luto da noite gelada
Da terra por ele amada
Partiu daqui Paixão Côrtes
Nas estâncias ao léo
Nos potreiros do horizonte
Que te guiem as águas puras
- Sagradas águas das fontes -
Da tradição missioneira
No folclore e na história
Forjados com labuta e glória
Do solo verde que já não pisas
Sigas, Paixão, sigas a brisa
Que o “Negrinho de luz” te acompanhe
Pode ser que até estranhes
Os rincões da nova morada
E que a Virgem Imaculada
Te receba, gaúcho,
Te acolha em seus véus de prata
Na tua branda chegada.
B t a