Asklepieia(Poema 33)
Asklepieia
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Frio outono, as folhas caem devagar nos templos dedicados
Ao deus Asclépio, os enfermos não mais se veem pelas estradas
Peregrinando em direção ao templo, apenas aqueles mais
Saudáveis adentram pelos templos adornados de
Túnicas e kitons de diversas cores.
Os animais extasiados ao longe observam os
Partipantes ávidos derramando libações no
Templo, o aroma de bálsamo, incenso, mirra
São sorvidos pelos sentidos e cada júbilo
Ao deus são emanações de completo exultamento.
O vinho nas taças é regalado pelos lábios,
Coroas de louro, azevinho e mirto adornam
Os participantes, as danças circulares em volta
Da estátua do grande semideus curador são rápidas,
Dinâmicas e cada riso ecoa pelo templo.
Na fogueira noturna no templo deleitoso
Os participantes arremessam suas coroas de louro
E cantam doces e melodiosas sinfonias curtas
Ao sagrado deus, o mel de seus lábios veneráveis
É jogado na fogueira com aveia, trigo e cevada....
Sob a noite fresca e morna o deus consome
As iguarias e os participantes renovados retornam,
Buscando no caminho a completa cura do que eles
Jamais devem ser senão os eternos adoradores singelos.