Asklepieia(Poema 33)

Asklepieia

Open in new window

Frio outono, as folhas caem devagar nos templos dedicados

Ao deus Asclépio, os enfermos não mais se veem pelas estradas

Peregrinando em direção ao templo, apenas aqueles mais

Saudáveis adentram pelos templos adornados de

Túnicas e kitons de diversas cores.

Os animais extasiados ao longe observam os

Partipantes ávidos derramando libações no

Templo, o aroma de bálsamo, incenso, mirra

São sorvidos pelos sentidos e cada júbilo

Ao deus são emanações de completo exultamento.

O vinho nas taças é regalado pelos lábios,

Coroas de louro, azevinho e mirto adornam

Os participantes, as danças circulares em volta

Da estátua do grande semideus curador são rápidas,

Dinâmicas e cada riso ecoa pelo templo.

Na fogueira noturna no templo deleitoso

Os participantes arremessam suas coroas de louro

E cantam doces e melodiosas sinfonias curtas

Ao sagrado deus, o mel de seus lábios veneráveis

É jogado na fogueira com aveia, trigo e cevada....

Sob a noite fresca e morna o deus consome

As iguarias e os participantes renovados retornam,

Buscando no caminho a completa cura do que eles

Jamais devem ser senão os eternos adoradores singelos.

Martin Schongauer
Enviado por Martin Schongauer em 26/08/2018
Reeditado em 08/05/2023
Código do texto: T6430461
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.