Ao poste da minha rua

Arranjei uma preguiça.
Andar pela única rua,
que caminha quase nua,
me deparo com o obsceno,
me emociona.
O velho poste,
cercado pelo veneno
da vaidade incompetente.
Entusiasmado,
o algoz contente
aplaude a obra insana.
Mão e contramão
saúdam os elefantes,
as tartarugas gigantes.
A engenharia
deu lugar a hipocrisia.
Na noite vazia...
Sorri o poste obsceno!
zaciss
Enviado por zaciss em 15/08/2018
Reeditado em 15/08/2018
Código do texto: T6420034
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.