CALA-SE O TENOR (homenagem a Luciano Pavarotti)

Hoje a madrugada foi tão fria!

a névoa era prenúncio de tristeza.

As horas passaram lentamente...

Hoje o sol não veio!

apenas a cor cinza se via em todo canto.

Ninguém ouvia mais a sua voz...

Coincidentemente os pássaros permaneceram mudos!

Eu não vi o céu, apenas pessoas tristes chorando

o vento cortava o silêncio em um triste rumor...

Onde está você agora?

por certo cantando e encantando anjos!

acompanhado por harpas e cítaras

em acordes dignos de tua voz.

Sinto-me órfão... somos todos órfãos!

agora só tenho a agradável lembrança

de sua voz maravilhosa gravada num cd

pois sei que você não vai mais cantar...

não para os mortais...

* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. Visite o blog http://manniadeescrever.zip.net com poesias do referido livro.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 06/09/2007
Código do texto: T641894
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