PANTANEIRA

Um rosto tão lindo, um sorriso tão tímido,

Talvez seja de desilusão, voz presa na garganta,

De alguém que tanto ama, uma música e uma dança,

Procura sua cara metade, não perde a esperança.

O amor é assim, ele vem, e como uma flecha nos deixa,

A um Deus dará, sem remédio para remediar,

O sol vai nascer de novo, vejo o céu azul do amar,

Contemplar a sua beleza, seu corpo irradiar.

Vejo você cantando uma canção da sua terra,

Lembrando-se da sua gente com alegria no coração,

Batendo palmas e dançando um vanerão.

Como o diz o poeta o amor troca de rosto,

É preciso o impossível talvez esperar,

Quando ele chegar, abra a porta e deixa entrar....

José do Carmo
Enviado por José do Carmo em 16/07/2018
Código do texto: T6391497
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