Convite de sábado
Se a ignoro, se torna elétrica
sábado é dia de descanso
porém a Fernanda é hipnótica
enquanto pensava no remanso
Ela queria festa, álcool e alegria
antes de aceitar tal heresia
meu desatento faro não percebe
o perfume raro que me embebe
Após o último orvalho do inverno
o soldado combalido se levanta
a esperta dama e um convite terno
por horas bebendo, me acalanta
A trincheira da preguiça ultrapassada
o ardiloso tédio desfez-se em carinhos
após afagos, agora desestressada
ainda inspira-me a fazer esses versinhos