Para Quintana, com afeto
Vim te trazer meus versos
Desenhados de goiabada
Rabisco uma doce estrada
Uma casa de muitas janelas
Lampiões e donzelas
E há uma ternura quase que engraçada
Quando penso nos teus pés
Riscando as noturnas calçadas
Da cidade que te abrigou
Poeta de primavera, de lúdica poesia
De baús de espantos, de melancolias
Tens o encanto de uma manhã raiada
Quando falas das musas
Das amadas de fantasia...
Queria eu ser uma delas
Uma musa da madrugada
Nem que seja por um dia