Do meu pampa e saudade
Pampa saudade
Onde os olhos se perdem ao léo
De estrelas cravejado céu
Pelas aquarelas Deus
São terras missioneiras
Guardadas por muitas fronteiras
De história e arte sulista
E a vastidão é tamanha
Que nenhuma visão acompanha
O tracejo das tuas linhas
A terra se agiganta em serpente
E "despacio" nos aproxima
Dos nossos vizinhos "ermanos"
Pampa nobre e soberano
Vai arraigando sementes
Disseminando vertentes
Da arte sacra missioneira
Da música galponeira
De pajadores cantantes
Pampa saudade
Dos campos que não têm fim
Beijo a todos!