" O COMENDADOR "
Há muito tempo eu conheci certa pessoa
que era considerada influente e muito querida.
Ela traçaria novos rumos na minha vida.
Logo percebi que se tratava de gente muito boa.
Na região e na sociedade, quem não o conhecia?
Eu estou falando de Antônio Guerreiro Garcia!
Doava muita dedicação à família e aos amigos.
Dos humildes levava em seu coração os dilemas
e não sossegava enquanto não resolvesse os problemas.
Se ele teve eu nunca conheci quaisquer inimigos.
Ah! Mas se, normalmente, muito calmo ele era,
diante de qualquer injustiça ele virava uma fera!
Não teve curso superior, mas fazendo tudo com amor,
foi conquistando méritos até o título de comendador.
Sem poupar a sua saúde, pensava nos outros primeiro;
razão pela qual alguns o chamavam de Guerreiro
e outros só sabiam lhe tratar de comendador.
Para mim ele se tornou um amigo verdadeiro!
Rapidamente eu passei a ser seu maior admirador.
Era um homem inteligente e de trato muito fino.
Iria ser meu grande conselheiro e mudar meu destino.
Ensinou-me como é a alma de um empreendedor.
Tinha por mim respeito e também muito carinho.
Queria mudar e encher de glórias o meu caminho!
Um dia o destino, com seus caprichos, nos afastou.
Depois um acidente na cadeira me limitou,
mas mesmo assim sua afeição por mim sobrevivia
e assim ele até pedia minha presença ao seu lado,
ainda que na cadeira de rodas fosse levado,
aos seus filhos e ao meu pai isso ele pedia.
Certo dia eu percebi meus pais acabrunhados.
Naquele dia também sentia melancolia e dor,
parecendo que algo me inundaria de tristeza.
Ah! Maldito pressentimento que virara certeza.
Eles se aproximaram e com os olhos molhados
disseram, é meu filho, morreu o comendador!
Silêncio......só ouço o relógio......lágrimas rolam
Minutos passam......silêncio......lágrimas rolam
Nenhum gesto......lágrimas rolam......silêncio
Lágrimas rolam......recordações......silêncio
Para alguns muito tempo já se passou.
Para mim ele nunca nos deixou!
SP. 29/01/07
Fernando Alberto Salinas Couto
imagem: Google-Brasil_Sociedade Brasileira de Educação e Integração
Há muito tempo eu conheci certa pessoa
que era considerada influente e muito querida.
Ela traçaria novos rumos na minha vida.
Logo percebi que se tratava de gente muito boa.
Na região e na sociedade, quem não o conhecia?
Eu estou falando de Antônio Guerreiro Garcia!
Doava muita dedicação à família e aos amigos.
Dos humildes levava em seu coração os dilemas
e não sossegava enquanto não resolvesse os problemas.
Se ele teve eu nunca conheci quaisquer inimigos.
Ah! Mas se, normalmente, muito calmo ele era,
diante de qualquer injustiça ele virava uma fera!
Não teve curso superior, mas fazendo tudo com amor,
foi conquistando méritos até o título de comendador.
Sem poupar a sua saúde, pensava nos outros primeiro;
razão pela qual alguns o chamavam de Guerreiro
e outros só sabiam lhe tratar de comendador.
Para mim ele se tornou um amigo verdadeiro!
Rapidamente eu passei a ser seu maior admirador.
Era um homem inteligente e de trato muito fino.
Iria ser meu grande conselheiro e mudar meu destino.
Ensinou-me como é a alma de um empreendedor.
Tinha por mim respeito e também muito carinho.
Queria mudar e encher de glórias o meu caminho!
Um dia o destino, com seus caprichos, nos afastou.
Depois um acidente na cadeira me limitou,
mas mesmo assim sua afeição por mim sobrevivia
e assim ele até pedia minha presença ao seu lado,
ainda que na cadeira de rodas fosse levado,
aos seus filhos e ao meu pai isso ele pedia.
Certo dia eu percebi meus pais acabrunhados.
Naquele dia também sentia melancolia e dor,
parecendo que algo me inundaria de tristeza.
Ah! Maldito pressentimento que virara certeza.
Eles se aproximaram e com os olhos molhados
disseram, é meu filho, morreu o comendador!
Silêncio......só ouço o relógio......lágrimas rolam
Minutos passam......silêncio......lágrimas rolam
Nenhum gesto......lágrimas rolam......silêncio
Lágrimas rolam......recordações......silêncio
Para alguns muito tempo já se passou.
Para mim ele nunca nos deixou!
SP. 29/01/07
Fernando Alberto Salinas Couto
imagem: Google-Brasil_Sociedade Brasileira de Educação e Integração