MARISA(s) MORTAS:
Muita gente, a sala tava cheia
Contudo, tinha ido a alegria
Quem falava agora era a Tereza
Conhecida como a "T" Lavadeira
Sobre o falecimentro de d. Marisa
Que pela manha passara mal
Início da noite morreu no hospital.
Mas a dona morte nesse dia
Levou também uma outra Marisa
Em todo o país era notícia quente
Exatamente porque essa falecida
Não era gente (pobre) como a gente.
Marisa pobre em seu caixão
Uma grande guerreira partia
Enterro simples com pouca gente
Esse foi o comentário do dia
No velório da outra Marisa
Podia-se notar muita gente
Chamavam-na de primeira dama
Era mulher de ex- presidente
Duas Marisa(s) bem mortas
Ambas na mesma data e hora
Uma delas era muito pobre
A outra era considerada nobre
Marisa pobre era um encanto
seu nome lembrava brandura
Mas no entantro, no entretando
Não tinha fama a pobre criatura
Digo que dessas duas senhoras
Nunca me esquecerei jamais
Outra vez a mim foi confirmado
Para Deus somos todos iguais
Uns vivendo em casta pobre
Já outros com melhor sorte
Mas no fim todos são derrubados
Pela velha foice da morte
Sentado nessa bela montanha
Sentindo leve toque da brisa
Vivo essa doce façanha
De escrever sobre as duas Marisa(s)
( Pardon )