PARA MEU AVÔ

Quanto tempo se passou

E o meu velho jatobá

Envelhecido e florido

Começou a se secar

Os anos foram passando

E suas folhas se soltando

Caindo caindo

E caem sem pasar

Meu jatobá enrugou-se

Com sua casca secando

As suas folhas caíram

Com o vemto em ti soprando

E mesmo assim jatobá

Continuo te amando

Não esqueço das sombras

Que tu a mim já fizeste

Dos vários abrigos

Que tu já me destes

Tua sombra pra mim

É abrigo celeste

E..m minha vivência

L..utei por saúde

I..gnorei a doença

Z..elei a virtude

I..magino que fiz

O máximo que pude.

Vasquinho Violeiro
Enviado por Vasquinho Violeiro em 23/08/2007
Código do texto: T620016