Brasileiro
Não estranho o tempero
Se necessário bebo na teta do capeta...
Tenho muito chão e o cão que me persegue desde que nasci
Então é assim
Sou escravo no meu dia
Morro na noite
Para renascer no amanhecer
Por assim dizer.
Bebi rapadura
Chupei cachaça
Nenhum almoço é de graça
Mas se for
Quem lhe deu que experimente
Nesta vida da gente
Envenena-se muito indigente.
É duro quando chega o querer
De desejar ter
O prometido no início
Que acompanha durante
Antes ante um sacrifício constante
Mas todo pensamento é viver
Mesmo sobre o morrer.
Sem lampejo ou inspiração
Tarde que chega e bate sermão
Quando a mão calejada sangra
A ilusão na tela encanta
Desencanta saber que o que se escreve
É apenas manipulação que prescreve.
Então saio como chego
Olhando sol em desfecho
No aguardo do amanhecer
Assim será ser
Observador discreto
Vezes em manifesto
Compreendendo que o início
Prenuncia o final.
Não estranho o tempero
Se necessário bebo na teta do capeta...
Tenho muito chão e o cão que me persegue desde que nasci
Então é assim
Sou escravo no meu dia
Morro na noite
Para renascer no amanhecer
Por assim dizer.
Bebi rapadura
Chupei cachaça
Nenhum almoço é de graça
Mas se for
Quem lhe deu que experimente
Nesta vida da gente
Envenena-se muito indigente.
É duro quando chega o querer
De desejar ter
O prometido no início
Que acompanha durante
Antes ante um sacrifício constante
Mas todo pensamento é viver
Mesmo sobre o morrer.
Sem lampejo ou inspiração
Tarde que chega e bate sermão
Quando a mão calejada sangra
A ilusão na tela encanta
Desencanta saber que o que se escreve
É apenas manipulação que prescreve.
Então saio como chego
Olhando sol em desfecho
No aguardo do amanhecer
Assim será ser
Observador discreto
Vezes em manifesto
Compreendendo que o início
Prenuncia o final.