OS ANTEPASSADOS
Kama Kamanda (Congo, 1952)
Uma oração secreta ocupa meu pensamento.
No entanto, a angústia sacode meu sangue
E traçar no sonho um presságio dos deuses.
Onde estão meus antepassados, os faraós?
Oh povo Bantu! Imensa é a memória
Onde as palavras perderam o corpo de seus mitos.
A areia do deserto sobre o seu passado limpa os degraus.
O poeta vem e vem nas suas lendas
Quando o enigma está exausto da sua errância.
O vento resistiu poderosamente às nossas pirâmides!
Os professores escondidos começam a silenciar
O sopro da palavra oculta
Sob as areias do deserto.
Oh, estrelas brilhantes nas eras das civilizações,
Nossos sonhos vêm das ruínas,
Nossas vozes de barrigas sem fundo
E nossas memórias de órbitas vazias.
Oh música surgiu das profundezas da escuridão!
Oh grito de desarraigado em nada irreversível!
Teste da barragem sob a tempestade
O sangue de nossa morte cobre as vigílias
Eles tremem como montanhas
Kama Kamanda (Congo, 1952)
Uma oração secreta ocupa meu pensamento.
No entanto, a angústia sacode meu sangue
E traçar no sonho um presságio dos deuses.
Onde estão meus antepassados, os faraós?
Oh povo Bantu! Imensa é a memória
Onde as palavras perderam o corpo de seus mitos.
A areia do deserto sobre o seu passado limpa os degraus.
O poeta vem e vem nas suas lendas
Quando o enigma está exausto da sua errância.
O vento resistiu poderosamente às nossas pirâmides!
Os professores escondidos começam a silenciar
O sopro da palavra oculta
Sob as areias do deserto.
Oh, estrelas brilhantes nas eras das civilizações,
Nossos sonhos vêm das ruínas,
Nossas vozes de barrigas sem fundo
E nossas memórias de órbitas vazias.
Oh música surgiu das profundezas da escuridão!
Oh grito de desarraigado em nada irreversível!
Teste da barragem sob a tempestade
O sangue de nossa morte cobre as vigílias
Eles tremem como montanhas