É poesia...

Anônima, em uma rua central,

sigo meus passos.

O murmúrio das ruas,

vai e vem apressado.

Rotinas que seguem,

ouço a cantoria da passarada.

A pouca distância os acordes.

Uma viola chora.

Dedilhadas as poesias.

Músicas atuais, do passado,

Sucessos ou não ali entoados.

Alegrando o dia de que a vê,

a sente como poesia em sua arte!

Parece menina faceira, fez da rua seu palco.

Quem passa nem sempre percebe.

Poetas tem olhos aguçados.

Ouvidos sensíveis,

hoje sentei-me e pensei:

- vou sentir a energia, o sorriso,

a voz que da balada, fez a reza!

No grande cenário da cidade declama sua arte.

E desta arte vem seu pão de cada dia...

Uma artista a ser descoberta!

Sem temer as críticas, ela explode e torna sua voz afinada, seu gosto sensível,

alegra almas dos seres que passam.

Apressados, alegres ou tristes, muitos não percebem,

não escutam, abarrotados de problemas, não entendem a energia, a poesia que lhes é transmitida.

Vão nas suas correias diárias,

esquecem de ver e sentir o belo.

Que Deus te abençoe sempre linda menina.

Que consigas mais e mais a cada dia, afirmar tua arte, deixando no ar a tua poesia!!!

Marilu Fagundes

Em uma das ruas centrais de minha cidade uma menina adoça nossos dias com suas belas canções. A ela minha homenagem e agradecimento!!!

Mafag
Enviado por Mafag em 13/11/2017
Código do texto: T6170910
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