A Dona de Casa
A DONA DE CASA
Miguel Carqueija
Eu tenho de ser dobrada
pra tudo funcionar:
trabalho fora obrigada,
trabalho enfim no meu lar.
Na empresa eu passo o dia
e ganho o meu ordenado:
tenho tanta companhia
que até pego resfriado.
Mas vem o segundo turno,
tudo muda de figura:
não ganho horário noturno
e o trabalho é uma loucura!
Cuido de filhos, cachorro,
de marido e até de gato:
quase que eu peço socorro,
me fazem gato e sapato!
Mas eu tenho que ser forte,
todos precisam de mim:
mulher luta até a morte,
sou uma heroína enfim.
É que eu gosto dessa vida,
pois trocamos nosso amor:
e me chamam de querida,
o que não falta é calor.
Já fui mal aconselhada,
que não devia gerar;
que eu era desmiolada,
que eu iria me estrepar.
Mas pra que o casamento
sem filhos para cuidar?
Ia acabar um tormento,
um ao outro aguentar.
Filho é traço de união
unindo o homem à mulher;
tendo a quem dar proteção
não é feliz quem não quer.
A prole nos dá alento,
nos une pelo carinho;
por isso nunca lamento
por ter o meu maridinho.
Porque uma família unida
e aonde impera o amor
é a melhor forma de vida
na alegria e na dor.
Se um dia nos visitar
a mais cruel provação
nós saberemos lutar
com a força da união.
“Amai-vos como eu amei”,
nos disse Nosso Senhor;
melhor que isso eu não sei,
este é o poder do amor.
Ó Deus, protege este lar
que é uma sagrada família:
que vivamos para amar,
sem nos desviar da trilha.
Termos crianças na casa,
que bênção mais precisamos?
Já me sinto até com asa,
e essa vida nós amamos.
Tendo filho e tendo filha,
homem, bichinho e mulher,
sigamos com a família
até onde Deus quiser!
Rio de Janeiro, 21- 25 de fevereiro de 2015 e 13 de março 2015. Poema publicado originalmente em 20/3/2015. 16ª quadra: 27/10/2017.
A MULHER NA CONSTRUÇÃO DO MUNDO
Aila Brito
Surgiu no jardim, uma flor exótica,
Deus a plantou, no coração de Adão;
Anjo mulher - nascida flor - senão,
Poemas de amor, sob a mais bela ótica.
Tanto tempo esquecida; em fase hipnótica
Permaneceu - enfim, veio um clarão,
Ressurgiu a mulher, cheia de razão,
... Partiu pra luta! Extra visão caótica...
Conquistou seu lugar, e abriu espaços...
Nas mais diversas profissões é atuante,
Jamais foge da luta! Não obstante,
Do lar, bela rainha, amor em laços,
Na construção do mundo, têm seus traços,
Da vida é flor, divina prenda, e amante!
...............................................................
Sou Aila Maria de Brito Silva, natural de Cocal-PI. Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), e pós-graduada em Gestão e Docência do Ensino Superior pela Faculdade INTA (Instituto Superior de Teologia Aplicada - CE). Trabalho atualmente na Prefeitura Municipal de Cocal – Secretaria de Agricultura e Vigilância Sanitária. Publico meus textos no site do Recanto das Letras e do Beco dos Poetas.
Então, foi assim que ela despertou naquela manhã. Não com a vontade de se cansar arrumando as coisas da casa, mas desejosa de uma varinha de condão para mudar tudo que não a satisfazia naquele momento, inclusive o fato de ter que se policiar no uso exagerado de reticências nos seus textos, segundo uma observação feita por alguém bem próxima dela...
Ela sempre as usou sem parcimônia, achando até que fosse interessante. Mas, pensando melhor e, diga-se de passagem, às vezes ela exagerava mesmo no seu uso. Ah, mais uma ainda: tinha que ter cuidado com o excesso de exclamações! Que coisa!
Na verdade, o que a estava tirando do eixo gravitacional humano, nada mais era do que um e-mail que recebera na noite anterior. O seu conteúdo mexera de tal forma com o seu ser, que não conseguia tirá-lo da mente um só instante. Foi dormir preocupada e acordou bem pior.
De cabeça quente, de tanto pensar no problemão que enfrentaria, pois mudar assim o seu jeito de ser e escrever, de uma hora para outra, não era algo tão fácil, ela, matutando, começou a labuta diária. Entre uma espanada e outra, reconheceu, analogicamente, o quanto arrumar uma casa era mais fácil do que arrumar a vida. Bastava, pois, usar o espanador, água, sabão e um bom esfregão e tudo se resolvia. Mas mudar uma coisa tão sua, de tanto tempo... isso ela não via uma solução plausível. Lá estava ela usando no pensamento as reticências de novo! E têm mais: se fosse transcrever os pensamentos que hora a afligiam, com certeza as usaria, e as exclamações também.
Sentou-se pesadamente no batente, escorou a cabeça no pilar e começou a imaginar como construiria, dali para frente, as suas frases, aquelas que ela sempre deixou em aberto, ambíguas, para que o seu leitor interagisse com suas ideias utilizando as suas próprias... Quantos sentimentos ela sempre escondeu naqueles três simpáticos pontinhos, esperando que a mente de alguém pudesse torná-los reais... Às vezes, até uma “malcriação”, ou alguns impropérios sobraram, mas tudo era válido diante da liberdade própria das... digo, reticências.
Mas o que mais gostava neles - os pontinhos - era o fato de eles prolongarem situações, deixando tudo inacabado, indefinido, em construção, com o objetivo claro de facilitar (ou complicar... quem sabe?) o livre raciocínio do leitor - interlocutor.
Ainda em suas reflexões, concluiu que nunca gostou de pontos finais, de coisas que se acabam, de pessoas que se vão, de partidas...
Sempre simpatizou com situações de continuidade, talvez por acreditar que nada está concluído no seu todo, pois no seu pensar, tudo na sua essência é um eterno vir a ser.
De repente, o cheiro de feijão começando a queimar a tirou do devaneio. Correu a apagar o fogo. Depois de verificar se o incidente não tinha comprometido parte do almoço, voltou às atividades.
Retomando à limpeza da casa, pensou: quando tiver um tempinho vou colocar tudo isso no papel...
..............................
EU “SOU”...
Um constante vir a ser
Simples assim me defino
Sou outra em cada segundo
E em cada um me refino...
Como um prumo em minha vida
Guiando sempre meus passos
Tua palavra é um bálsamo
Orientando meu compasso...
Não vivo só nesse mundo
Não nasci para me isolar
Adoro minha família
Como adoro trabalhar...
De algum tempo pra cá
Inventei fazer poesia
Rabiscando o pensamento
Na mais pura teimosia...
Julgando bom já sonhei
Uma simples fantasia
Ser chamada de “poeta”
Olha, quanta heresia!
Assim me faço presente
Assim é como me sinto
Uma pessoa comum
Vanda Maria Jacinto!
SONHO DE DONA DE CASA
Adria Tristão Costa Comparini
Um sonho pode ser real
Sem encantamento, sem sal
Algo somente do dia a dia
Sem beleza e sem magia
Donas de casa atarefadas
Com dupla e tripla jornada
A casa, de gente lotada
E ajudante estabanada..
Quando ela repousa, nem descansa
Sonha com seus afazeres
Lá não há nem príncipe, nem sapo...
No sonho, ela descongela a geladeira
Com pressa e com cuidado
Ah! Borralheira, cadê seu Encantado?
Este é um soneto sem rimas, feito de
improviso por uma dona de casa
atarefada que insiste em fazer poesia!
*********************************************************
Perfil
Escrever é o meu maior prazer, é um lazer para mim.
Por favor não confundam a poesia com a realidade.
Elas são como água e vinho, razão e paixão.
Algumas vezes misturo tudo, outras vezes, deixo a realidade e
exponho aqui os sonhos mais irrealizáveis, ou mais inocentes.
Uma hora sou a mulher que faz suas tortas, a dona-de-casa
extremosa, que cuida de tudo com carinho, em outra hora sou
a menina que ainda sonha com um amor maior.
A fantasia nos ajuda a criar, a poetisar. Sem ela ficamos apenas
na realidade que nos restringe.
Comecei a escrever com quarenta anos, tenho um livro de poemas publicado:
"Doce melodia", atualmente escrevo no Recanto das Letras.
Amo cada verso que deixo aqui registrado.
A poesia corre em minhas veias e é ela que me faz viver.
.................
EU SOU MÃE DE FAMILIA
AMO MEU SAGRADO LAR
AONDE VIVO OS MEUS DIAS
SEMPRE COM FÉ A AMAR
TRABALHAR FORA É BOM
PRECISO O ESPOSO AJUDAR
ASSIM GANHO O BOMBOM
PRECISO DE TUDO CUIDAR
DEUS ME DEU TRÊS REBENTOS
NESTE LAR PARA EDUCAR
É DE DEUS ESTE PRESENTE
QUE DEUS ME DEU PARA AMAR
A MULHER NUNCA VAI APOSENTAR
POIS DO LAR VAI SEMPRE CUIDAR
ELA É A RAINHA, A DONA DO LAR
SEGURA AS PONTAS, ENSINA AMAR.
(interação de Norma Aparecida Silveira Moraes)
Imagens clickgratis (atriz Mariana Rios) e pixabay. Fotografias de Aila Brito, Vanda Jacinto e Adria Comparini gentilmente cedidas pelas autoras (Vanda Jacinto também enviou o desenho da dona de casa com a vassoura).
A DONA DE CASA
Miguel Carqueija
Eu tenho de ser dobrada
pra tudo funcionar:
trabalho fora obrigada,
trabalho enfim no meu lar.
Na empresa eu passo o dia
e ganho o meu ordenado:
tenho tanta companhia
que até pego resfriado.
Mas vem o segundo turno,
tudo muda de figura:
não ganho horário noturno
e o trabalho é uma loucura!
Cuido de filhos, cachorro,
de marido e até de gato:
quase que eu peço socorro,
me fazem gato e sapato!
Mas eu tenho que ser forte,
todos precisam de mim:
mulher luta até a morte,
sou uma heroína enfim.
É que eu gosto dessa vida,
pois trocamos nosso amor:
e me chamam de querida,
o que não falta é calor.
Já fui mal aconselhada,
que não devia gerar;
que eu era desmiolada,
que eu iria me estrepar.
Mas pra que o casamento
sem filhos para cuidar?
Ia acabar um tormento,
um ao outro aguentar.
Filho é traço de união
unindo o homem à mulher;
tendo a quem dar proteção
não é feliz quem não quer.
A prole nos dá alento,
nos une pelo carinho;
por isso nunca lamento
por ter o meu maridinho.
Porque uma família unida
e aonde impera o amor
é a melhor forma de vida
na alegria e na dor.
Se um dia nos visitar
a mais cruel provação
nós saberemos lutar
com a força da união.
“Amai-vos como eu amei”,
nos disse Nosso Senhor;
melhor que isso eu não sei,
este é o poder do amor.
Ó Deus, protege este lar
que é uma sagrada família:
que vivamos para amar,
sem nos desviar da trilha.
Termos crianças na casa,
que bênção mais precisamos?
Já me sinto até com asa,
e essa vida nós amamos.
Tendo filho e tendo filha,
homem, bichinho e mulher,
sigamos com a família
até onde Deus quiser!
Rio de Janeiro, 21- 25 de fevereiro de 2015 e 13 de março 2015. Poema publicado originalmente em 20/3/2015. 16ª quadra: 27/10/2017.
A MULHER NA CONSTRUÇÃO DO MUNDO
Aila Brito
Surgiu no jardim, uma flor exótica,
Deus a plantou, no coração de Adão;
Anjo mulher - nascida flor - senão,
Poemas de amor, sob a mais bela ótica.
Tanto tempo esquecida; em fase hipnótica
Permaneceu - enfim, veio um clarão,
Ressurgiu a mulher, cheia de razão,
... Partiu pra luta! Extra visão caótica...
Conquistou seu lugar, e abriu espaços...
Nas mais diversas profissões é atuante,
Jamais foge da luta! Não obstante,
Do lar, bela rainha, amor em laços,
Na construção do mundo, têm seus traços,
Da vida é flor, divina prenda, e amante!
...............................................................
Sou Aila Maria de Brito Silva, natural de Cocal-PI. Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), e pós-graduada em Gestão e Docência do Ensino Superior pela Faculdade INTA (Instituto Superior de Teologia Aplicada - CE). Trabalho atualmente na Prefeitura Municipal de Cocal – Secretaria de Agricultura e Vigilância Sanitária. Publico meus textos no site do Recanto das Letras e do Beco dos Poetas.
ARRUMANDO A CASA E A VIDA
Vanda Jacinto
Sabe aqueles dias em que você mal acorda e sente no ar a necessidade de mudanças? Daí se pega escancarando portas e janelas para deixar o ar e a luz do sol penetrar em cada recanto dos aposentos? Não bastando, por onde passa, já vai mudando alguns móveis de lugar e começa a tirar tudo dos armários e gavetas, e sequenciando, os reorganiza na esperança de assim conseguir deixar mais bonito e aconchegante o seu habitat?Vanda Jacinto
Então, foi assim que ela despertou naquela manhã. Não com a vontade de se cansar arrumando as coisas da casa, mas desejosa de uma varinha de condão para mudar tudo que não a satisfazia naquele momento, inclusive o fato de ter que se policiar no uso exagerado de reticências nos seus textos, segundo uma observação feita por alguém bem próxima dela...
Ela sempre as usou sem parcimônia, achando até que fosse interessante. Mas, pensando melhor e, diga-se de passagem, às vezes ela exagerava mesmo no seu uso. Ah, mais uma ainda: tinha que ter cuidado com o excesso de exclamações! Que coisa!
Na verdade, o que a estava tirando do eixo gravitacional humano, nada mais era do que um e-mail que recebera na noite anterior. O seu conteúdo mexera de tal forma com o seu ser, que não conseguia tirá-lo da mente um só instante. Foi dormir preocupada e acordou bem pior.
De cabeça quente, de tanto pensar no problemão que enfrentaria, pois mudar assim o seu jeito de ser e escrever, de uma hora para outra, não era algo tão fácil, ela, matutando, começou a labuta diária. Entre uma espanada e outra, reconheceu, analogicamente, o quanto arrumar uma casa era mais fácil do que arrumar a vida. Bastava, pois, usar o espanador, água, sabão e um bom esfregão e tudo se resolvia. Mas mudar uma coisa tão sua, de tanto tempo... isso ela não via uma solução plausível. Lá estava ela usando no pensamento as reticências de novo! E têm mais: se fosse transcrever os pensamentos que hora a afligiam, com certeza as usaria, e as exclamações também.
Sentou-se pesadamente no batente, escorou a cabeça no pilar e começou a imaginar como construiria, dali para frente, as suas frases, aquelas que ela sempre deixou em aberto, ambíguas, para que o seu leitor interagisse com suas ideias utilizando as suas próprias... Quantos sentimentos ela sempre escondeu naqueles três simpáticos pontinhos, esperando que a mente de alguém pudesse torná-los reais... Às vezes, até uma “malcriação”, ou alguns impropérios sobraram, mas tudo era válido diante da liberdade própria das... digo, reticências.
Mas o que mais gostava neles - os pontinhos - era o fato de eles prolongarem situações, deixando tudo inacabado, indefinido, em construção, com o objetivo claro de facilitar (ou complicar... quem sabe?) o livre raciocínio do leitor - interlocutor.
Ainda em suas reflexões, concluiu que nunca gostou de pontos finais, de coisas que se acabam, de pessoas que se vão, de partidas...
Sempre simpatizou com situações de continuidade, talvez por acreditar que nada está concluído no seu todo, pois no seu pensar, tudo na sua essência é um eterno vir a ser.
De repente, o cheiro de feijão começando a queimar a tirou do devaneio. Correu a apagar o fogo. Depois de verificar se o incidente não tinha comprometido parte do almoço, voltou às atividades.
Retomando à limpeza da casa, pensou: quando tiver um tempinho vou colocar tudo isso no papel...
..............................
EU “SOU”...
Um constante vir a ser
Simples assim me defino
Sou outra em cada segundo
E em cada um me refino...
Como um prumo em minha vida
Guiando sempre meus passos
Tua palavra é um bálsamo
Orientando meu compasso...
Não vivo só nesse mundo
Não nasci para me isolar
Adoro minha família
Como adoro trabalhar...
De algum tempo pra cá
Inventei fazer poesia
Rabiscando o pensamento
Na mais pura teimosia...
Julgando bom já sonhei
Uma simples fantasia
Ser chamada de “poeta”
Olha, quanta heresia!
Assim me faço presente
Assim é como me sinto
Uma pessoa comum
Vanda Maria Jacinto!
SONHO DE DONA DE CASA
Adria Tristão Costa Comparini
Um sonho pode ser real
Sem encantamento, sem sal
Algo somente do dia a dia
Sem beleza e sem magia
Donas de casa atarefadas
Com dupla e tripla jornada
A casa, de gente lotada
E ajudante estabanada..
Quando ela repousa, nem descansa
Sonha com seus afazeres
Lá não há nem príncipe, nem sapo...
No sonho, ela descongela a geladeira
Com pressa e com cuidado
Ah! Borralheira, cadê seu Encantado?
Este é um soneto sem rimas, feito de
improviso por uma dona de casa
atarefada que insiste em fazer poesia!
*********************************************************
Perfil
Escrever é o meu maior prazer, é um lazer para mim.
Por favor não confundam a poesia com a realidade.
Elas são como água e vinho, razão e paixão.
Algumas vezes misturo tudo, outras vezes, deixo a realidade e
exponho aqui os sonhos mais irrealizáveis, ou mais inocentes.
Uma hora sou a mulher que faz suas tortas, a dona-de-casa
extremosa, que cuida de tudo com carinho, em outra hora sou
a menina que ainda sonha com um amor maior.
A fantasia nos ajuda a criar, a poetisar. Sem ela ficamos apenas
na realidade que nos restringe.
Comecei a escrever com quarenta anos, tenho um livro de poemas publicado:
"Doce melodia", atualmente escrevo no Recanto das Letras.
Amo cada verso que deixo aqui registrado.
A poesia corre em minhas veias e é ela que me faz viver.
.................
EU SOU MÃE DE FAMILIA
AMO MEU SAGRADO LAR
AONDE VIVO OS MEUS DIAS
SEMPRE COM FÉ A AMAR
TRABALHAR FORA É BOM
PRECISO O ESPOSO AJUDAR
ASSIM GANHO O BOMBOM
PRECISO DE TUDO CUIDAR
DEUS ME DEU TRÊS REBENTOS
NESTE LAR PARA EDUCAR
É DE DEUS ESTE PRESENTE
QUE DEUS ME DEU PARA AMAR
A MULHER NUNCA VAI APOSENTAR
POIS DO LAR VAI SEMPRE CUIDAR
ELA É A RAINHA, A DONA DO LAR
SEGURA AS PONTAS, ENSINA AMAR.
(interação de Norma Aparecida Silveira Moraes)
Imagens clickgratis (atriz Mariana Rios) e pixabay. Fotografias de Aila Brito, Vanda Jacinto e Adria Comparini gentilmente cedidas pelas autoras (Vanda Jacinto também enviou o desenho da dona de casa com a vassoura).