Alma de escritor
Era um sábado qualquer,
Que de qualquer não tinha nada.
Ali a nossa frente, reunidos estavam os quatro.
O quarteto fantástico das historias para a meninada.
Filhos da terra goiana, naturais ou de criação, não importa...
São escritores por opção.
Escritores que deram seu tempo:
Elis Di Siqueira, Diane Valdez, Renan e Cleidmar.
Para que os Acadêmicos da PUC Goiás,
Compreendessem que escrever é
Mostrar os nossos pensamentos, memoriais e vivencias.
Numa manhã de sábado
Num encontro literário com quem escreve.
E assim começa o encontro de quatro pares de mãos.
Todos ávidos por transcreverem as mais diversas sentimentalidades.
Há quem diga que as palavras nascem em nossa mente.
O cérebro as formula como se convém determinada situação.
Mas, aos escritores... Ahh, essas tantas palavras brotam do coração.
Palavras cheias das mais lindas mensagens, de muitos “Faz de Conta”
verdadeiros e recheados de histórias veridicamente inventadas e reinventas.
Até mesmo as “encomendas”, perdem a razão do pensamento,
E sem perceber se tornam reflexos das mesmas sentimentalidades do coração.
São como filhos “adotados”
Que não são necessariamente gerados por ti desde o início,
Mas, quando se da conta, cresceu tomou forma, robustez, já faz parte da
Vida daqueles que se dispusera a lê-lo e
Que sentiram a mesma emoção que você sentiu ao compô-lo.
Riem, choram, emocionam-se como você.
E será que, diante de todas essas palavras dispostas em um pequeno e simples
Livreto, isso me constitui um escritor? Afinal, como se forma um escritor?
Será pelos números de obras publicadas? Será pelas inúmeras facetas
Utilizadas para encantar um grupo seleto de leitores?
Será pela “qualidade” medida por uma determinada editora?
O livro para mim é vida, é alimento da minha alma é essência da minha imaginação.
Eu escrevo história
Eu escrevo versos
Eu escrevo vida
Eu me comunico
Escrever é deixar fluir os pensamentos, memórias e vivências.
Eu sou escritor.