Na boca do canhão
Tibira nas águas
No pé do Maranhão
Tibira lançado
Preso no canhão
Tibira amava
Seu gosto por homens
Um índio bom
Tibira rezava
A seu Deus e Tupã
Tibira era caboclo forte
Não temia Jurupari
Tibira foi condenado
Não tinha mais como fugir
Tibira com seus pés atados
Era hora de partir
Tibira caía em pedaços
No mar, no pé do Maranhão
Tibira era um índio, hoje é santo.
Lançado pelo canhão.