Professorinha

Ó professora, fiel defensora,
do ensino, desde menino,
com dedicação, ministra educação,
afetuoso acalentar da arte de ensinar.

Num eterno bis, segura o giz,
pronta a atiçar o jovem raciocinar,
na passagem do pueril ao juvenil,
em forma de poema, indecifrável teorema.

No quadro-negro, indica o emprego,
dos es e dos porquês, os acentos e seus momentos,
se são, ou se sois, agora ou depois;
explica de novo, o sujeito do meu eu, sem jeito.

Aquela maviosa flor carinhosa,
que num poético, eclético sorrir,
transmite com pura e manente candura,
conhecimentos, ao despertar sentimentos.

Quem nunca, num inocente e contente sonhar,
se rendeu num primeiro amar,
àquela mocinha, senhorinha,
a materna e eterna professorinha!.
Marcus Hemerly
Enviado por Marcus Hemerly em 18/07/2017
Reeditado em 27/09/2017
Código do texto: T6057751
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