JERI MON AMOUR
Quando a nuvem abre espaço
o Sol pede passagem,
Jeri de tão bonita
parece sonho ou miragem.
Dunas e dunas douradas,
esplêndidas pirâmides
de areia, por buggys
recortadas em teias.
Lagoas Azul, Paraíso,
Tatajuba e cavalos marinhos,
natureza e chuva
combinam-se pelos caminhos.
Pros lados do Serrote
sobe morro desce morro,
no olhote da pedra furada
põe-se o Sol numa piscada.
E o forró come solto
varando a madrugada
na casa de Dona Amélia,
senhora antiga e reputada.
Pela noite estrelada
brilha a Lua majestosa,
coberta por tal lençol
dorme Jeri esperando o Sol.
De Jeri levo saudade
mas não sei se voltarei,
meu amor é minha rainha
porém o tempo é meu rei.