MÃE
Mãe! Hoje, estou distante
Porque sou estudante.
Mas sei o quanto és importante,
Sei que não há distância
Para uma eterna infância.
Se pudesse não cresceria
Só para, ao teu lado, sempre estar
E ver, como ninguém, teus olhos brilharem.
Mãe! Nem que eu fosse perfeito
Ou tivesse dois coração, no peito,
Conseguiria exteriorizar o teu brilho.
Solidário, honesto e maternal,
Como impossível seria, também, descrever
A bondade do DEUS PAI que nos deixa viver.
Mãe! Quando, de ti, sinto saudades,
Com a humildade que me ensinaste,
Fico a pensar e a relembrar
Esse teu irretorquível e uno olhar,
Que sempre observam os perigos
Iminentes a mim e aos meus amigos.
Esse belo olhar que, ao meu pai, conquistou.
Moral da história de vocês: aqui estou.
Além de Maria,
És uma eterna mãe
Que me tem dado tuas mãos,
És a dona Maria da Paz
Que deu a esse teu rapaz
A lição simples do amor ao trabalho,
À solidariedade, à honestidade e aos estudos.
Enfim, a paz para eu viver com meus irmãos
Abraçando-os com estas minhas mãos.
Esta é uma poesia para uma outra poesia
Que me tem mostrado a realidade e a fantasia:
A senhora sabia Maria da Paz, Paz ou Pazinha.