MÃE

Mãe! Hoje, estou distante

Porque sou estudante.

Mas sei o quanto és importante,

Sei que não há distância

Para uma eterna infância.

Se pudesse não cresceria

Só para, ao teu lado, sempre estar

E ver, como ninguém, teus olhos brilharem.

Mãe! Nem que eu fosse perfeito

Ou tivesse dois coração, no peito,

Conseguiria exteriorizar o teu brilho.

Solidário, honesto e maternal,

Como impossível seria, também, descrever

A bondade do DEUS PAI que nos deixa viver.

Mãe! Quando, de ti, sinto saudades,

Com a humildade que me ensinaste,

Fico a pensar e a relembrar

Esse teu irretorquível e uno olhar,

Que sempre observam os perigos

Iminentes a mim e aos meus amigos.

Esse belo olhar que, ao meu pai, conquistou.

Moral da história de vocês: aqui estou.

Além de Maria,

És uma eterna mãe

Que me tem dado tuas mãos,

És a dona Maria da Paz

Que deu a esse teu rapaz

A lição simples do amor ao trabalho,

À solidariedade, à honestidade e aos estudos.

Enfim, a paz para eu viver com meus irmãos

Abraçando-os com estas minhas mãos.

Esta é uma poesia para uma outra poesia

Que me tem mostrado a realidade e a fantasia:

A senhora sabia Maria da Paz, Paz ou Pazinha.

ANGELLY BERNARDO
Enviado por ANGELLY BERNARDO em 12/07/2017
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