O que é te ver
Postura de uma pouca altura, que os versos da loucura descrevem esse teu bonito existir, vórtices de vértices e intérpretes do canto sereno do teu elixir, de água corrente de essência de uma cachoeira de boa energia, lapsos de imperfeições perfeitas entre poudreteitas de pura poesia, faces, infinitas faces, imensos disfarces da alma que tem, além de ser menina ou de ser mulher, é melhor ser alguém... Sonhos, e céus de mistério, em um ministério que habita em meu ser, faz-se tal uma deusa Maia, mergulha na praia, porque eu quero muito te ver... Corpo, vestido por lua, curvado por ruas, cruzadas entre o céu e inferno, corpo, de gosto sereno, veneno que mata, e nua te encontro em cada alvorada, Degusto o sonho de sabor que mata, como veneno, de gosto sereno de corpo cruzado, de inferno ardendo, nas ruas do céu à luz do luar...