Recife
Um dia...a calma
Outro...confusão.
Por que da vida temos
Essa díade?
Por que não percorremos
Estrelas que brilham
Na imensidão do universo?
E o universo humano?
Rios que serpenteiam
Por entre mangues
Que trazem o meu Recife,
Cão.
E o Cabral de longe
Suspira a falta
Da lama, do lodo,
Da comiseração
Do Recife.
A cidade maurícia
Que deixa aos homens
e mulheres,
A navegação de seus destinos,
Incompletos.