Recife

Um dia...a calma

Outro...confusão.

Por que da vida temos

Essa díade?

Por que não percorremos

Estrelas que brilham

Na imensidão do universo?

E o universo humano?

Rios que serpenteiam

Por entre mangues

Que trazem o meu Recife,

Cão.

E o Cabral de longe

Suspira a falta

Da lama, do lodo,

Da comiseração

Do Recife.

A cidade maurícia

Que deixa aos homens

e mulheres,

A navegação de seus destinos,

Incompletos.

sonia barbosa
Enviado por sonia barbosa em 15/10/2005
Código do texto: T60043