Galos sem quintais
Já não se ouve o galo a cantar!
Já não se planta cana no quintal!
Já não se canta o hino nacional!
Já não se toca o pinho à beira-mar!
Já não se ganha o mundo de meu Deus!
Já não se faz sozinho um bom caminho!
Já não se usa mais verde-marinho!
Já não se ouvem cantos como os seus!
Já não se ouve o canto dos pardais!
Já não se é alegre como um rio!
Já não se vê um só quintal baldio!
Já não se molham vias lacrimais!
Já não se sabe o rumo do navio,
pois já não há mais pontos cardeais.
Já não se ouve o galo a cantar!
Já não se planta cana no quintal!
Já não se canta o hino nacional!
Já não se toca o pinho à beira-mar!
Já não se ganha o mundo de meu Deus!
Já não se faz sozinho um bom caminho!
Já não se usa mais verde-marinho!
Já não se ouvem cantos como os seus!
Já não se ouve o canto dos pardais!
Já não se é alegre como um rio!
Já não se vê um só quintal baldio!
Já não se molham vias lacrimais!
Já não se sabe o rumo do navio,
pois já não há mais pontos cardeais.