Mãe
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*Mãe*
Se existir lugar no mundo
onde o amor é o bem maior;
onde o filho está protegido,
nunca ficando só.
Esse lugar tem nome:
é o teu coração, mãe!
Que proclama minha bênção,
em humilde oração.
Pedindo a Deus
que me cubra de sorrisos,
enchendo-me do puro amor
de que preciso.
Viver sem medo, em harmonia,
mantendo a calma.
As mães não morrem nunca
em nossa alma.
Nem as mães, nem as avós,
nem as bisas.
Aprendi com teus exemplos,
reclames e pisas - Por que não?
Do passado, trago no peito
as recordações.
Os gestos de carinho,
teu terço debulhado em orações.
Lembro o alimento repartido,
o escasso "de comer".
Quando me fartava à mesa
e ficavas feliz ao me ver
esbaldado com o pouquinho
que eu comia...
Nosso lar era templo sagrado
onde se repartia.
Lugar feliz onde Deus batia palmas...
As mães não morrem nunca
em nossas almas.
Nem as mães, nem as avós,
nem as bisas.
Teu amor
é tão profundo e tão sublime
que um dia
é muito pouco pra abarcar.
Nem no céu, no firmamento,
nem no mar,
consigo encontrar imensidão
comparável à minha gratidão,
ao registrar, em versos,
expressamente,
o amor que o filho também sente.
Para ti, tesouro divino,
bato mil palmas!
As mães não morrem nunca
em nossas almas.
Nem as mães, nem as avós,
nem as bisas.
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Singela homenagem ao dia das mães.
(Nijair Araújo Pinto)
Crato, 14 de maio de 2017.
11h47min
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