Pedra,Rosas e Canção

Ela era uma mistura de cor de canela e sonhos, nos sonhos ela decidiu caminhar, pés na terra, espiritualidade sincera, em seus olhos há um pelejar;
Ela pouco sabia que um Poeta em métricas a tentou desvendar, ela é mistério e realidade, ela é plenitude e canção, talvez a melodia mais sincera que brota de seu buscante coração;

Ela dançava em meio à trilha, ela dança em meio as suas tortuosas andanças, ela encontra quiçá a sua esperança nos ritmos pulsantes de seus passos sãos;
Ela se faz menina, mulher e flor, nem os espinhos conseguem disfarçar o sorrir que às vezes brota na imensidão de seus dias, ela é luta, ela é desamor e paixão;

Ela canta e sabe que encanta nos balbuciares de suas indagações, ela é nua, crua tal qual o barro que se molda com a mão, ela se faz poesia, ela se constrói e se reconstrói nos penares acompanhados aos nãos;

Ela é Maria, ela representa outras tantas que fazem da luta suada a sua maior missão, ela só não sabia que em poesia se tornaria uma canção tão concisa, ela é rima, ela é coreografia desafiando os destinos do seu chão;

Ela são palavras que saltitam em versos na amplidão, ela se faz, se desfaz, se refaz, ela tão só ruma para onde dita seu coração;

Ela é a poesia mais doce e sensata tal qual a sua beleza discretamente percebida, ela são versos, ela é a simplicidade mais escrachada nos divagares palpáveis que pisa o chão, ela é o seu sorrir mesclado aos verbos mais sensatos que advém de seu terno coração, ela é pedra, rosas e canção.


Dedico à Pedra,Rosas e Canção de meus singelos divagares poéticos.
O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 14/04/2017
Reeditado em 06/05/2017
Código do texto: T5971075
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