** O poeta dos escravos.**
Descrevendo o navio negreiro,
Onde muitas almas estavam aprisionada
Castro Alves suplica a Deus o primeiro
Que socorresse o povo que ali penava.
Sendo ele amante da natureza
O Ilustre poeta a todo tempo refazia
O caminho da liberdade
Desejada por seus irmãos durante a travessia dos mares
Onde a dor dos açoites os acompanhavam noites e dias.
Ainda jovem sofreu as dores da perda de seus entes queridos
Levando no coração a tristeza o que o deixava desiludido
Chegando a Recife encontrou o sentido de uma grande paixão.
Que o seu coração contagiou o libertando da solidão
Os grandes amores de sua vida renascia no teatro Santa Isabel
E embora as investidas fossem sofridas.
O menino poeta estando ao seu lado,
Parecia-se consagrado e se sentia bem pertinho do céu.
Com seus versos encantou jovens de toda a nação.
O poeta dos escravos revelou ao mundo
Que o verdadeiro amor é profundo.
E que renasce das cinzas e nunca deixa de aquecer o coração.