Alma guerreira
Te amo de propósito.
Meu engano e pouca genuinidade
Deixo muito a desejar, quando me encontro a sua frente,
Não quero ser alguém que não seja eu,
Apenas espero me expressar de uma forma clara,
Com uma certa erudição, com alegria, em poucas palavras ser melhor.
Infelizmente nasce uma luta interna
Entre a minha timidez fulminante e minha introversão excessiva
Que nunca atinam nesses eclipses contigo,
Perante essa opressão só costumo falar idiotices, palhaçadas,
Incoerências planejadas e até cometer desastres quase sincronizados.
Por consequência me vejo hipócrita e relutante a sorrisos desajeitados
Que desenlaçam em risos que revoltam a minha alma,
Somente me toca depois que digo
Que mais do que desejar um sorriso ansiosamente louco,
Eu só quero beijos de tua boca.
Dedico o meu silêncio aos dias que contigo viverei,
Os beijos que não roubo, a saudade que vai me fazer voltar atrás.
Olhos cativantes de outono que tenho vontade de amar
Da sorrateira desconfiança, da impiedosa consternação,
No mísero rebato,
No meio deste mundo que me dá sinais que está fora do sórdido
E daqui a pouco será experiencia que resta,
Atenúas meus preconceitos, minhas fraquezas, infringes
Amedrontas meus medos, desquicias minhas baixezas.
No meio da vida vejo-te linda e te amo de propósito,
Peço desculpas antecipadamente,
Mas sou honesto com o que eu sinto nos assíduos às vezes
No ínfimo nunca,
Uma breve eternidade de sempre.