Fotografia © Ana Ferreira
Para o meu amado pai, no dia do seu aniversário:
NA MENINA DOS TEUS OLHOS
É partícula de diamante,
poeira de estrela brilhante,
o barro de que foste feito.
É sol iluminando
meu caminho pela vida afora,
os teus olhos de menino,
a luz que preciso agora.
Sei o quanto o tempo encurta
e os dias nos furta,
mas na menina dos teus olhos
vejo sinos tocando,
vejo dias,
vejo noites,
vejo o outono,
vejo o verão,
vejo flores desabrochando,
vejo a vida,
vejo muitos alvoreceres
que ainda virão.
O barro de que foste feito,
partícula de diamante,
poeira de estrela brilhante,
traz-me pela manhã
a luz de uma canção,
e nela ouço
a imensa e total revelação
do lastro de um amor
que é sol nascente,
corpo, alma, coração,
agora e sempre.
Dizer da falta que me fazes
é dizer do barro de que também fui feita,
é falar de vida,
de semeadura,
de plantação,
de colheita,
todo dia,
sem exceção.
É fevereiro novamente,
o inverno já se vai.
Hoje o sol acordou contente
a sorrir para ti, pai!
Ana Flor do Lácio
É partícula de diamante,
poeira de estrela brilhante,
o barro de que foste feito.
É sol iluminando
meu caminho pela vida afora,
os teus olhos de menino,
a luz que preciso agora.
Sei o quanto o tempo encurta
e os dias nos furta,
mas na menina dos teus olhos
vejo sinos tocando,
vejo dias,
vejo noites,
vejo o outono,
vejo o verão,
vejo flores desabrochando,
vejo a vida,
vejo muitos alvoreceres
que ainda virão.
O barro de que foste feito,
partícula de diamante,
poeira de estrela brilhante,
traz-me pela manhã
a luz de uma canção,
e nela ouço
a imensa e total revelação
do lastro de um amor
que é sol nascente,
corpo, alma, coração,
agora e sempre.
Dizer da falta que me fazes
é dizer do barro de que também fui feita,
é falar de vida,
de semeadura,
de plantação,
de colheita,
todo dia,
sem exceção.
É fevereiro novamente,
o inverno já se vai.
Hoje o sol acordou contente
a sorrir para ti, pai!
Ana Flor do Lácio