POEMA
(Em homenagem aos 36 anos do amor da minha vida, minha esposa Catiúcia)
Eu não te escreverei um poema,
Pois, como você mesma já dissera:
"Deveras já era!"
Não, não lhe banharei em odes,
Hinos, sonatas, cantatas, textos exclusivos...
Dar-lhe-ei da minha admiração
O símbolo crucifixo pregado em minha testa,
Cravejado com teu nome,
Embebecido no sangue das tragédias que já sofri
E que, por tuas mãos venturosas,
Quantas vezes, pela insígnia
Que eu não/nunca mereci, vi você ali.
Lembra da canção do Ira!? Girassol?
Quando, para enganar aos outros,
Nos paquerávamos em inglês?
Como eram excitantes aqueles tempos do bem,
De bem... de Belém!
Você veio ao mundo na dobra da década
Que separam as ideias dos ideais;
Das Diretas contra os generais;
Da discoteca para o rock nacional;
Da morte de Lennon ao nascimento do Nirvana.
Eu não te amo, eu transito entre mundos de coitos tântricos
E padeço na extinção do karma, graças à altura do seu nirvana.
Não consigo lhe presentear com algo mais rico que minhas letras,
Mesmo que não as queira.
Lembra quando fomos assistir àquele filme das gueixas,
À meia-noite, que durava 3 horas?
Só você e eu num mundo ainda pintado de estrelas brilhantes,
Com várias constelações vibrantes que podiam me enganar?
Hoje, você e eu trocamos as roupas de cama,
Como quem desenvolve experimentos,
Tão próximos e precisos, mais parecemos cola ou cimento.
Tantas portas eu abri;
Tantos abismos ressurgi;
Tantos monstros encontrei;
Até a morte desafiei;
Mas a vida, essa rosa encantada,
Só encontrei nos seus braços,
Depois de percorrer diversos atalhos,
Pelas portas, abismos, derrubando monstros e enganando a morte.
Sim, para ti não há comemoração que a mereça;
Ao menos, que não a esqueça,
Tamanha a galhardia de sua Majestade.
Abre-se em flor, como a lótus dos jardins,
Com a beleza de seus 3 querubins,
Também meus, mas mais seu, por possuir maior parcela.
Os dias em nosso reino não tem nada de Alice,
Vivemos dias de Oz,
Como vivemos dias de Dante,
Consonante aos desmontes dos passos de gigantes
E dos passos dos amantes.
Hoje é apenas mais um dia,
Como tantos outros, para tantos outros;
Mas ao meu diário de redundâncias tudo se esvai,
E, na minha agenda de poucas datas para lembrança,
Hoje, não é um dia de contramão... um dia a mais.
Eu não te escreverei um poema,
Pois, como você mesma já dissera:
"Deveras já era!"
Não, não lhe banharei em odes,
Hinos, sonatas, cantatas, textos exclusivos...
Dar-lhe-ei da minha admiração
O símbolo crucifixo pregado em minha testa,
Cravejado com teu nome,
Embebecido no sangue das tragédias que já sofri
E que, por tuas mãos venturosas,
Quantas vezes, pela insígnia
Que eu não/nunca mereci, vi você ali.
Lembra da canção do Ira!? Girassol?
Quando, para enganar aos outros,
Nos paquerávamos em inglês?
Como eram excitantes aqueles tempos do bem,
De bem... de Belém!
Você veio ao mundo na dobra da década
Que separam as ideias dos ideais;
Das Diretas contra os generais;
Da discoteca para o rock nacional;
Da morte de Lennon ao nascimento do Nirvana.
Eu não te amo, eu transito entre mundos de coitos tântricos
E padeço na extinção do karma, graças à altura do seu nirvana.
Não consigo lhe presentear com algo mais rico que minhas letras,
Mesmo que não as queira.
Lembra quando fomos assistir àquele filme das gueixas,
À meia-noite, que durava 3 horas?
Só você e eu num mundo ainda pintado de estrelas brilhantes,
Com várias constelações vibrantes que podiam me enganar?
Hoje, você e eu trocamos as roupas de cama,
Como quem desenvolve experimentos,
Tão próximos e precisos, mais parecemos cola ou cimento.
Tantas portas eu abri;
Tantos abismos ressurgi;
Tantos monstros encontrei;
Até a morte desafiei;
Mas a vida, essa rosa encantada,
Só encontrei nos seus braços,
Depois de percorrer diversos atalhos,
Pelas portas, abismos, derrubando monstros e enganando a morte.
Sim, para ti não há comemoração que a mereça;
Ao menos, que não a esqueça,
Tamanha a galhardia de sua Majestade.
Abre-se em flor, como a lótus dos jardins,
Com a beleza de seus 3 querubins,
Também meus, mas mais seu, por possuir maior parcela.
Os dias em nosso reino não tem nada de Alice,
Vivemos dias de Oz,
Como vivemos dias de Dante,
Consonante aos desmontes dos passos de gigantes
E dos passos dos amantes.
Hoje é apenas mais um dia,
Como tantos outros, para tantos outros;
Mas ao meu diário de redundâncias tudo se esvai,
E, na minha agenda de poucas datas para lembrança,
Hoje, não é um dia de contramão... um dia a mais.